Observatório do Cepa instala câmera para monitorar meteoros
O Observatório Astronômico Genival Leite Lima (OAGLL), no Cepa, vai contar com uma câmera especial para o monitoramento de meteoros. O aparelho, que está em fase final de instalação, permitirá acompanhar meteoritos que caem na Terra e possibilitará que o OAGLL incremente suas pesquisas de iniciação científica em astronomia e integre a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).
Meteoroides são fragmentos de materiais que vagueiam pelo espaço e derivam de corpos celestes como cometas e asteroides. Quando estes materiais adentram a atmosfera terrestre, transformam-se em fenômenos luminosos chamados de meteoros. Quando os mesmos caem e atingem a superfície da Terra, em uma velocidade que varia de 40 a 100 mil km/h, queimam e passam a ser designados de meteoritos. Quase todas as noites, meteoros adentram o espaço terrestre, algo que se intensifica em períodos chuvosos. Geralmente, estes fenômenos não trazem perigo à humanidade.
“Eles são constituídos dos elementos que deram origem aos planetas e, por isso, são muito importantes para entendermos o Sistema Solar e a sua evolução”, explica Adriano Aubert, coordenador do OAGLL.
Benefícios - Com 90 graus de ângulo de abertura, a câmera é um aparelho de alta sensibilidade que fará filmagens no horário noturno, detectando qualquer acontecimento no céu. As imagens serão direcionadas e armazenadas em um computador ligado ao equipamento. Todo o processo de instalação da câmera e do software de identificação de imagens é conduzido pelo professor Charles Lisboa, também do OAGLL.
Com a instalação da câmera, o observatório do Cepa passa a abrigar a segunda estação de observação de meteoros do estado – a primeira foi criada em Palmeira dos Índios. As imagens capturadas nas duas estações permitirão medir velocidade, altura e, possivelmente, identificar o local onde o meteorito caiu.
“Este aparelho trará benefícios diretos às pesquisas de iniciação científica em astronomia que desenvolvemos na rede pública estadual por meio do Programa Inicia. Os alunos poderão fazer estudos aprofundados destes fenômenos”, diz Adriano.
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