Ex-BBB Laércio é denunciado por estupro e tráfico de drogas

O ex-BBB Laércio de Moura, de 53 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná na terça-feira da semana passada, 7 de junho, pelos crimes de estupro de vulnerável, fornecimento e tráfico de drogas.
O caso está sendo analisado pela Justiça, que decidirá sobre o recebimento ou rejeição da denúncia, informou a assessoria de imprensa do MP-PR ao UOL nesta quarta-feira. Ele foi denunciado por dois estupros em uma mesma vítima e uma tentativa de estupro de uma segunda vítima.
Laércio ainda é acusado por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Se condenado, a pena dependerá das acusações que forem aceitas pela Justiça.
Ele foi detido em Curitiba, no dia 16 de maio, sob suspeita de ter cometido estupro de vulnerável e de oferecer bebida alcoolica a menores.
A detenção do ex-BBB aconteceu por conta de uma ação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Laércio estava em seu apartamento, no bairro do Batel, quando foi preso. Ele não resistiu à prisão.
Vítima
A partir de depoimentos de testemunhas, a delegada titular do Nucria, Daniela Andrade, chegou a uma vítima de Laércio. A adolescente se relacionou com o ex-BBB em 2012, quando ela tinha apenas 13 anos e ele, 49.
A menor, que hoje tem 17 anos, confirmou o relacionamento, contou que Laércio fornecia bebidas alcoólicas para ela e cedeu prints de conversas dos dois. A família da jovem não sabia do envolvimento.
Segundo as delegadas, a investigação teve início na época do "BBB16", a pedido do Ministério Público do Paraná. "A partir do momento que ele apareceu no programa, eles receberam várias denúncias de que ele se relacionava com menores de 14 anos, o que caracteriza o crime de estupro de vulnerável. A lei presume a violência quando o maior de idade se relaciona com uma criança ou um adolescente menor de 14 anos", explicou Andrade.
A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do curitibano e apreendeu um computador, um HD externo, diversos pen-drives, alguns CDs, e 3 telefones celulares, que serão analisados pela perícia para apurar "possível crime de pedofilia".
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