Grupo de trabalho vai debater transporte e evasão universitária

Preocupado com a possibilidade de evasão escolar dos estudantes da Universidade Federal de Alagoas nos campus do interior, o vice reitor José Vieira, a Pró Reitora Estudantil Ana Alice Dantas, a coordenadora de Política Estudantil Silvana Márcia Medeiros e a deputada estadual Jó Pereira definiram hoje uma parceria com a AMA, para ampliar a discussão do assunto e garantir a mobilidade dos estudantes e a permanência deles no nível superior. O tema está na pauta da deputada estadual Jó Pereira, que está sendo uma interlocutora entre os agentes envolvidos e participou da reunião na Associação dos Municípios Alagoanos.
Alagoas tem oito campus com mais de 5 mil alunos matriculados. Some-se a esse número os estudantes das faculdades particulares que precisam de transporte para o deslocamento diários entre os diversos municípios, principalmente à noite.
Essa não é a primeira vez que a Universidade tenta resolver o problema, tendo em vista que o governo federal também não tem um programa financeiro para subsidiar o transporte universitário.
Muito embora reconheça o papel que a Universidade tem nas cidades, Marcelo Beltrão também apresentou as dificuldades constitucionais e financeiras para garantir mais essa obrigação. “A solução do problema passa por um acordo tripartite – Municípios, Estado e Governo Federal. O transporte universitário é importante mas não pode ser uma solução municipal isolada” disse o presidente tendo em vista que os municípios só têm a obrigatoriedade de transportar alunos do ensino fundamental. “Mesmo assim precisamos complementar os recursos porque o repasse federal é insuficiente”, disse Beltrão.
O presidente da AMA disse ainda na reunião que reconhece o grande impacto na transformação dos jovens e consolidação da cidadania que o ensino superior tem e o interesse dos prefeitos em discutir o assunto. Muitos municípios, mesmo com todas as dificuldades, têm oferecido transporte a alunos, mas as vagas disponibilizadas são insuficientes. Ele citou como exemplo a cidade de Coruripe que tem uma despesa mensal muitas vezes superior a R$ 10 mil/mês. À Ufal, pediu um diagnóstico para que possa atuar junto à CNM – Confederação Nacional dos Municípios e aos parlamentares federais. “É um assunto que requer o envolvimento de todos”, disse o prefeito.
Agora, um novo grupo de trabalho com representantes da AMA, Assembléia Legislativa, através da deputada Jó Pereira, Ufal, Universidades particulares e Arsal vai retornar essa discussão para abrir um novo diálogo com todos os envolvidos na busca de uma solução que atenda aos estudantes sem ferir a legislação vigente. Para o Vice Reitor José Vieira é preciso assegurar a manutenção das vagas criadas e evitar a evasão que já chega a casa dos 50% em alguns campus. Ele reconhece que a demanda cresceu muito por causa da expansão do ensino superior no país. A primeira reunião já está marcada para o dia 12 de setembro, na AMA.
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