Musicoterapia e seu efeito na saúde e qualidade de vida
Mas o que é a musicoterapia?
Em uma definição simples, é a terapia através da música, utilizando todos os seus elementos – ritmo, som, melodia, timbres e harmonia. Qualquer uma dessas partes pode ser usada para terapia, prevenção ou reabilitação de pacientes. “O ritmo, por exemplo, induz ao movimento, mesmo em pessoas com deficiências físicas”, explica Marly Chagas, psicóloga e supervisora do Projeto Musicoterapia em Oncologia, no INCA.
Muitas pessoas me questionam o porquê de quando estou atendendo sempre ter como pano de fundo, uma música suave e tranquila. Pois bem, hoje vou compartilhar com vocês um pouco do que já aprendi e utilizei em minha vida com resultados que ajudaram no meu desenvolvimento pessoal e profissional.
A música tem efeitos psicológicos bem estabelecidos, incluindo a indução e a alteração de humor e emoções. Ela é capaz de baixar níveis elevados de estresse. Certos tipos de músicas, tais como a música meditativa ou clássica lenta, reduzem os marcadores neuro-hormonais de estresse. Outros trabalhos demonstraram diminuição da frequência cardíaca, da pressão arterial sistêmica e melhora na qualidade de vida.
A música é um estímulo que promove:
a) Respostas físicas (sedativas ou estimulantes), respostas na pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.
b) Respostas emocionais que estão associadas às respostas fisiológicas, como alterações nos estados de ânimo e na afetividade;
c) Integração social, ao promover oportunidades para experiências comuns, que são a base para os relacionamentos;
d) Diminuição da dor
e) Diminuição da depressão e ansiedade, principalmente a pré-operatória que é muito comum.
f) Melhora o equilíbrio emocional e a atenção na tomada de atitudes
g) Ajuda a abrir o campo da intuição
Segundo matéria do globo uma pesquisa da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligada ao câncer de mama, à “quinta sinfonia” de Beethoven e o resultado surpreendeu 1 em cada cinco células morreram. Abrindo frente para maiores pesquisas pois não esperavam a morte de células e sim possíveis alterações metabólicas.