Sete pastores evangélicos são candidatos a vereador em Arapiraca

Uma das conquistas democráticas mais importantes da contemporaneidade é a separação entre política e religião. As relações cívicas, políticas e sociais não podem ser orientadas pelas opções religiosas.
A candidatura de líderes religiosos para cargos do Executivo e Legislativo divide opiniões e gera bastante polêmica.
Nas eleições deste ano, em Arapiraca, sete pastores evangélicos estão concorrendo às vagas na Câmara de Vereadores.
São eles: pastor Adenilson Caetano (PRP), pastor Alysson Vieira (PSC), pastor Ivan Galdino (PMDB), pastor Manoel Santana (PRB), Pastor Marcelo Palmares (PR), pastor Marcos Caetano, e pastor José Quirino.
Para o pastor Marcelo Rodrigues, da Igreja Viver em Cristo, para ele, pastores que se candidatam a cargos publicos fogem da sua missão divina.
"Um pastor na condição de cidadão tem todo o direito de candidatar-se a um cargo público. Entretanto, creio que todo pastor que se candidata a um cargo político está se rebaixando de sua nobre posição. Um pastor é um homem divinamente chamado pelo Senhor para envolver-se no trabalho do Reino de Deus. Foi chamado por Deus para ocupar-se das coisas espirituais do alto. Foi vocacionado por Deus para ganhar almas para Cristo, e edificá-las e moldá-las à imagem de Jesus. Creio que não existe na terra missão mais nobre e elevada do que esta", escreveu ele para seu blog Clique Paz.
Com uma opinião contrária, o empresário Edson Brito acredita que os líderes religiosos são membros da sociedade e devem sim ter representatividade nas esferas públicas.
"Muitos grupos de minorias, que tem representatividade, acabam criando leis absurdas que ferem a Palavra de Deus. É essencial que os cristãos sejam representados em toda a política".
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