Estudantes do curso de Direito da Uneal visitam o Presídio do Agreste
Cerca de 20 estudantes do curso de Direito da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) visitaram o Presídio do Agreste, na manhã desta terça-feira (27), na zona rural de Girau do Ponciano, sob a coordenação do professor da disciplina de Direito Penal, Júlio Gomes Duarte Neto.
O grupo foi recepcionado pelo chefe da unidade prisional, Rodrigo de Lima e Silva, e pela subchefe Débora Elias Amorim, estudante egressa do curso de Direito da Universidade.
Os gestores explicaram o funcionamento da unidade aos estudantes, destacando o modelo de cogestão, no qual o Estado compartilha o gerenciamento com uma empresa terceirizada.
Em seguida, os graduandos conheceram os setores administrativos, de pedagogia, terapia ocupacional, psicologia, lavanderia, enfermaria, consultório médico, jurídico, entre outros setores que compõem a estrutura organizacional do presídio.
O graduando de Direito, José Ferreira Leandro, que fez estágio no antigo presídio de Arapiraca, ficou surpreso com a qualidade da estrutura física e da organização do Presídio do Agreste. “É incomparável. Aqui, há como garantir a dignidade da pessoa presa”, declarou.
Para o professor Júlio Gomes, a visita é uma oportunidade de os estudantes conhecerem, na prática, o sistema prisional alagoano para fazer a análise entre o conhecimento adquirido em sala de aula e a realidade.
“O aprendizado não é só em sala de aula. A prática é o que nos completa”, disse. Segundo ele, a proposta é definir um calendário de visita para outros órgãos que compõem o sistema em Alagoas.
O chefe do Presídio do Agreste, Rodrigo de Lima, frisou a importância desta aproximação entre as instituições para a troca de informações e apresentação do modelo administrativo adotado pelo Governo de Alagoas para gerir a unidade.
Inaugurado há três anos, tendo registrado apenas um início de motim em junho do ano passado, o Presídio do Agreste é uma referência no Estado. A estrutura física, limpeza, disponibilização de serviços essenciais, como atendimento médico e psicológico, demonstram que a terceirização da gestão tem dado certo. “É mais fácil administrar um presídio terceirizado, porque isso reduz os trâmites burocráticos”, explicou Débora Amorim.
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