Educação
Professores da Uerj ameaçam nova greve contra corte de ponto
10/10/2012 16h04
Um mês após o fim da greve na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), os professores da instituição ameaçam suspender as aulas novamente. O motivo, desta vez, é o corte no pagamento, por dois meses, dos salários de professores substitutos que aderiram à paralisação anterior. Até amanhã (11), a Associação de Docentes da Uerj aguarda uma proposta da reitoria.
A universidade cortou o ponto dos professores substitutos que participaram do movimento por meio de uma manobra considerada “legalmente questionável”, segundo a Associação de Docentes da Uerj. A entidade afirma que o pagamento dos salários referentes aos três meses de greve fazia parte do acordo para retomada das aulas no dia 19 de setembro.
“A reitoria, por obra de um instrumento que ela mesma criou, tem condições para o corte do ponto dos professores contratados", disse o presidente da associação, Guilherme Mota. “Obviamente, como não estão recebendo, vão cruzar os braços infelizmente, vão acabar se recusando a entrar em sala”, completou
Procurada pela Agência Brasil, a direção da Uerj não respondeu até o momento.
Uma nova greve prejudicará, principalmente os alunos do Colégio de Aplicação (Cap), onde mais de 100 professores são substitutos, o equivalente a metade dos docentes da unidade, segundo Mota. “O cenário é mais complicado, o volume de dias trabalhado é maior que os da universidade”. O colégio, com cerca de mil alunos do ensino fundamental e médio, está entre os melhores do país.
Caso a universidade não apresente uma proposta para o pagamento dos salários atrasados até amanhã, quando se reúne com o conselho universitário da Uerj, a associação de docentes avalia aprovar uma greve na próxima semana. A decisão dependerá de uma assembleia, que deve ser convocada amanhã, com base na reunião.
Para ajudar os professores sem salário, a associação lançou uma campanha para arrecadar dinheiro. Em 15 dias, uma quantia de R$ 7 mil foi distribuída entre cerca de 70 dos 900 professores substitutos que se cadastraram para receber o apoio financeiro, em setembro.
A universidade cortou o ponto dos professores substitutos que participaram do movimento por meio de uma manobra considerada “legalmente questionável”, segundo a Associação de Docentes da Uerj. A entidade afirma que o pagamento dos salários referentes aos três meses de greve fazia parte do acordo para retomada das aulas no dia 19 de setembro.
“A reitoria, por obra de um instrumento que ela mesma criou, tem condições para o corte do ponto dos professores contratados", disse o presidente da associação, Guilherme Mota. “Obviamente, como não estão recebendo, vão cruzar os braços infelizmente, vão acabar se recusando a entrar em sala”, completou
Procurada pela Agência Brasil, a direção da Uerj não respondeu até o momento.
Uma nova greve prejudicará, principalmente os alunos do Colégio de Aplicação (Cap), onde mais de 100 professores são substitutos, o equivalente a metade dos docentes da unidade, segundo Mota. “O cenário é mais complicado, o volume de dias trabalhado é maior que os da universidade”. O colégio, com cerca de mil alunos do ensino fundamental e médio, está entre os melhores do país.
Caso a universidade não apresente uma proposta para o pagamento dos salários atrasados até amanhã, quando se reúne com o conselho universitário da Uerj, a associação de docentes avalia aprovar uma greve na próxima semana. A decisão dependerá de uma assembleia, que deve ser convocada amanhã, com base na reunião.
Para ajudar os professores sem salário, a associação lançou uma campanha para arrecadar dinheiro. Em 15 dias, uma quantia de R$ 7 mil foi distribuída entre cerca de 70 dos 900 professores substitutos que se cadastraram para receber o apoio financeiro, em setembro.
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