Lula depõe a Moro no caso de Eduardo Cunha e explica nomeações da Petrobras

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ouvido pela primeira vez, no fim da tarde desta quarta-feira (30), pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância. Ele foi arrolado como testemunha de defesa pelos advogados de Eduardo Cunha na ação penal que a força-tarefa move contra o ex-deputado.
O depoimento foi prestado por meio de videoconferência. Lula respondeu às poucas perguntas feitas pelo Ministério Público Federal e pelos advogados de Cunha em uma audiência rápida que estava marcada para começar as 17h30. Pouco depois das 18h, o ex-presidente deixou o prédio da Justiça Federal em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde a sessão foi realizada. Ele não falou com a imprensa.
A chegada de Lula ao local foi tranquila e acompanhada por cerca de 20 militantes do PT que estavam em frente ao edifício. Quando saiu do local, eles entoaram gritos de 'Fora, Temer'.
Eduardo Cunha também participou da audiência na Justiça Federal, mas em Curitiba, ao lado de sua equipe de advogados, Moro e procuradores do MPF. Ele chegou ao local por volta das 17h10, conduzido por policiais federais.
Segundo Marlus Arns, advogado de Eduardo Cunha, Moro não fez perguntas diretas a Lula, que respondeu apenas questionamentos do MPF e da defesa. O ex-presidente foi questionado especificamente sobre as nomeações de cargos dentro da Petrobas.
"[Lula] afirmou saber que não tinha conhecimento que Eduardo Cunha indicou Jorge Zelada e que tenha participado do campo de Benin", relatou Arns. Zelada é ex-diretor da área internacional da Petrobras e está preso desde julho de 2015, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Eduardo Cunha está preso desde 19 de outubro em Curitiba, por decisão de Moro, dentro da ação na qual o ex-deputado é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo em Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
O pecuarista e amigo de Lula José Carlos Bumlai também foi convocado pela defesa de Cunha para ser testemunha. Seu depoimento estava marcado para as 17h em São Bernardo.
Pouco antes das 18h, ele deixou a Justiça Federal, sem falar com os jornalistas. Mais cedo, Bumlai foi testemunha no caso da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, mas se manteve calado durante o depoimento alegando a amizade com Lula.
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