Pai de jovem assassinada relata emocionado que a filha queria ser policial

"Só escutei o tiro, quando atiraram nela". A revelação é de José Barbosa dos Santos, pai da jovem que foi assassinada por assaltantes, na noite de terça-feira (10), no bairro Cacimbas, em Arapiraca. O sonho da menina era concluir o ensino médio e ser policial militar.
Com voz firme, porém embargada, o pai de Jucielma Izabel dos Santos, de 19anos, chamada carinhosamente pela família e amigos de "Elma", recebeu a equipe de reportagem do Portal 7 Segundos para contar como foi os momentos vividos pela filha diante de dois assaltantes de telefones celulares.
Seu José dos Santos contou que a adolescente tinha acabado de chegar da escola feliz com o resultado da aprovação para o 3º ano do ensino médio
O pai de "Elma" disse que a própria diretora da escola teria dado o resultado para ela e que a própria filha teria feito a matrícula porque já tinha idade para fazê-la. E os dois conversaram o seguinte diálogo:
- Olha pai eu passei e graças a Deus eu vou fazer o terceiro ano para eu terminar porque eu quero ser o que eu tenho vontade.
- E você tem vontade de ser o quê, minha filha?
- Eu não já disse ao senhor o que é! Meu sonho é ser policial.
"Ela tinha vontade de trabalhar para o governo, para a polícia", disse o pai da jovem.
Depois dessa conversa, seu José dos Santos disse que a filha avisou que iria na casa da amiga Vanessa que mora vizinho da família.
"Não demorou cinco minuitos, eu ouvi um papoco e uma amiga dela que me chama de pai me chamou gritando: chegue pai que atiraram na Elma", contou ele.
O pai de Jucilema encontrou a filha de bruços na calçada e se desesperou procurando saber o que havia acontecido. Uma das amigas disse que estava com o celular dela e quando os assaltantes chegaram pedindo celulares ela havia entregado, assim como os outros amigos que estavam lá, naquele momento, entregaram os celulares.
"Aí o assaltante se virou para a minha filha e disse que agora queria o celular dela. E ela teria respondido que o dela foi o primeiro que ele teria recebido das mãos da amiga", disse José dos Santos.
Em seguida, o pai relata a sequência da tragédia, quando o assaltante disse que não havia recebido o celular das mãos dela.
- Rapaz você está mentindo, disse o assaltante.
- Eu não estou mentindo não, disse Jucielma dos Santos.
"A menina disse que ela estava sentada e se levantou com as mãos para cima, demonstrando que estava sem celular", disse o pai fazendo o mesmo gesto da filha e que ela teria dito ao assaltante: "Olhe aí se eu tenho telefone aqui!".
Depois disso, os amigos de "Elma" disseram que o assaltante mandou todos baixarem a cabeça e atirou na adolescente.
"Ele puxou o gatilho duas vezes para poder o revólver detonar e executou a minha filha", finalizou o pai, pedindo justiça.
Os assaltantes até agora não foram identificados. Quem souber o paradeiro deles basta denunciá-los pelo telefone 181, da Polícia Civil, que terá a identidade preservada.
Assista ao o vídeo com a entrevista do pai de Jucielma Izabel dos Santos assasinada aos 19 anos:
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