PM crê que bombas em São Januário podem ter sido "plantadas" antes do jogo

A barbárie iniciada após a derrota do Vasco por 1 a 0 sobre o Flamengo ainda repercute e os responsáveis são apontados de parte a parte.
De um lado, o Vasco afirma que a fiscalização é uma atribuição da Polícia Militar. De outro, a corporação garante que este serviço é parte do serviço da seguranaça privada, que pode contar com o auxílio de oficiais para tal.
Responsável pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, o major Hilmar Faulhaber diz não poder afirmar com precisão, mas crê que as bombas que foram lançadas no gramado foram "plantadas" por terceiros.
Muito antes de a polícia entrar no estádio, o local já está aberto para ação de pessoas do quadro móvel e também funcionários que atuarão no jogo, como ambulantes e funcionários de bares e outros serviços.
"Faz tempo que cobramos dos clubes que eles auxiliem na revista, e não é diferente em São Januário. Existe um quadro móvel muito grande lá e pode realmente ter acontecido isso, são umas 1000 pessoas trabalhando lá, entre ambulantes e outros funcionários. Alguma pessoa mal intencionada pode ter entrado com essas bombas antes, mas é importante dizer que o Vasco se preocupou em ajudar", disse ele ao UOL Esporte.
O tumulto generalizado, que resultou em uma morte e em três torcedores baleados, poderá ter consequências graves para o Vasco, que terá de lidar com uma mais que provável denúncia do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (que poderá pedir perda de até 10 mandos de jogo) e até mesmo a interdição de São Januário, fato já confirmado por Rodrigo Terra, promotor do Ministério Público do Rio.
"Não posso falar sobre a interdição, foi uma questão comportamental da torcida. Há laudos que aprovam o estádio, o que posso afirmar é que está liberado", disse o major.
Ainda que o presidente Eurico Miranda afirme que a confusão tenha um viés político, o Vasco deverá sofrer sanções duríssimas apóso episódio, O cartola pediu desculpas, disse que não há justificativa para a violência, mas já admite internamente que a punição é um fato irreversível.
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