Ex-ministro Geddel sai de presídio para cumprir pena em prisão domiciliar
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (Governo Michel Temer) foi colocado em prisão domiciliar por ordem do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O peemedebista havia sido preso em 3 de julho por ordem do juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, de Brasília, sob acusação de pressionar a mulher do doleiro Lucio Funaro – preso na Operação Sépsis, há um ano – a não fazer delação premiada.
Em depoimento prestado na última sexta-feira, 7, Raquel Pitta, mulher do corretor Lúcio Bolonha Funaro, confirmou à Polícia Federal ter recebido ligações telefônicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido “pressionada”. A suposta pressão exercida por Geddel teria como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada e foi o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira para autorizar a prisão do peemedebista.
O depoimento de Raquel foi solicitado por Vallisney de Souza na audiência de custódia realizada na quinta-feira, 6, em que manteve a prisão preventiva de Geddel. “Não tenho elemento para dizer nesse momento que não há indício de crime. Desse modo eu mantenho aqui o que coloquei na decisão de que há indícios de autoria e materialidade quanto a Geddel”, afirmou o juiz Vallisney ao manter Geddel na Papuda.
Além do depoimento de Raquel, Vallisney também solicitou à Polícia Federal uma perícia no aparelho celular no qual ela recebeu a ligação. O trabalho ainda não foi concluído pela PF.
Na audiência de custódia, Geddel negou ter pressionado a mulher do corretor. “Em nenhum instante, impossível alguém demonstrar. Em nenhuma circunstância”, disse o ex-ministro. Segundo Geddel, ele retornou uma ligação da mulher de Funaro que “ficou marcada em seu celular” e que na conversa não houve nenhum tipo de pressão. Indagado pelo procurador Anselmo Cordeio Lopes, o ex-ministro afirmou que ligou “mais de dez vezes” para a mulher de Funaro, mas que nunca perguntou “se ela estava recebendo dinheiro”.
O advogado de Funaro, Bruno Espiñeira foi quem entregou à Polícia Federal as cópias das telas do celular com as conversas entre Raquel e o ex-ministro de Temer. As conversas pelo aplicativo WhatsApp foram registradas em oito datas entre 17 de maio e 1 de junho deste ano.
Ao decretar a prisão preventiva de Geddel, o juiz Vallisney de Souza disse que ‘é gravíssimo’ o recente fato de o ex-ministro peemedebista ter entrado, ‘por diversas vezes, em contato telefônico’ com a mulher do corretor Lúcio Funaro.
Últimas notícias
Caminhão betoneira tomba em trecho da Avenida Pierre Chalita, em Maceió
PM apreende 31 armas de fogo e mais de 15 Kg de drogas na última semana em Alagoas
Pelopes prende homem e recupera veículo roubado em São Luís do Quitunde
Vocalista da banda Limão com Mel sofre acidente durante turnê nos Estados Unidos
32º Festival Municipal de Bumba Meu Boi encanta Jaraguá com tradição e espetáculo
Programação do Tardezinha Cultural continua neste final de semana no Bosque das Arapiracas
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
