Lagoa da Canoa inaugura memorial em homenagem ao Mestre Antônio de Dedé
Patrimônio Vivo de Alagoas em 2015, artesão produzia peças em madeira

Um pequeno espaço situado no Centro de Lagoa da Canoa, cidade do Agreste alagoano, guarda lindas recordações da vida e do trabalho do Mestre Antônio de Dedé, artesão que tem obras espalhada em galerias do Brasil e no exterior.
“Meu pai nunca aprendeu: ele nasceu sabendo ser artesão. Desde novinho, quando trabalhava na agricultura, pegava pedacinhos de pau e transformava em figuras”. Essa foi a descrição do primogênito do mestre Antônio de Dedé, Adailton Rodrigues, explicando a riqueza das peças de madeira esculpidas por seu pai, durante a abertura do Memorial ao Mestre Antônio de Dedé,
O espaço cultural foi entregue pela Prefeita Tainá Veiga durante solenidade realizada no domingo (27). A secretária de cultura Marineide Barbosa e o vice-prefeito Paulo Aguiar também prestigiaram a inauguração.
Ferramentas que Antônio de Dedé utilizava, livros, fotografias e esculturas estão expostas, mantendo viva a memória do artista que dizia: “Não faço peça mal humorada. Eu só gosto de coisa divertida. Eu sou assim”. Não por acaso, as peças têm um ar divertido, coloridos e cheios de vida.
Em 2015, o artesão passou a ser considerado, pelo Governo do Estado, Patrimônio Vivo de Alagoas, mérito que orgulha toda a família. “Meu pai ensinou a gente a trabalhar com arte. Já nascemos vendo ele se dedicar à cultura popular, e hoje, eu e alguns dos meus irmãos continuamos o legado”, disse Adailton dos Santos.
De acordo com o curador do memorial, Paulo Gomes, a intenção é valorizar a arte do mestre Antônio de Dedé dentro da própria cidade natal. “Por incrível que pareça, ele era muito pouco conhecido em Lagoa da Canoa. Morava na vila, em um local marginalizado. Tão pouco visto em sua cidade, mas respeitadíssimo e conhecido fora, pelas pessoas do meio da arte, inclusive, hoje, das artes contemporâneas”, explicou o curador.
Algumas das esculturas expostas no memorial são de dois dos nove filhos do mestre, dando continuidade ao trabalho do pai, que faleceu ano passado. Outras três filhas fazem bonecas de madeira de parede. “Todos nós herdamos esse gosto pela cultura”, disse o filho de Dedé e também artesão, Antônio José Rodrigues.
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