Trânsito

Lei Seca de Alagoas serve de inspiração para outros Estados, diz presidente do Sinndal

Operação é modelo para melhorar e atualizar os serviços e procedimentos

Por Paulo Marcello com ALE 15/05/2018 13h01
Lei Seca de Alagoas serve de inspiração para outros Estados, diz presidente do Sinndal
presidente do Sindicato dos Servidores do Detran/AL, Roberto Martins - Foto: Assessoria

O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran/AL, Roberto Martins, afirmou que Detrans de outros Estados têm buscado informações sobre as ações da Lei Seca em Alagoas. Ele disse que as operações que são realizadas em solo alagoano servem de inspiração para melhorar e atualizar os seus serviços e procedimentos. 

“A Lei Seca de Alagoas já recebeu missões da Paraíba, Pernambuco e até do Tocantins. Ou seja, temos um Detran eficiente e especial”, disse Martins que fez um alerta. Para o sindicalista, falta manutenção para melhoria e ampliação destas ações por conta da falta de autonomia do órgão aqui no Estado. 

“Isso é mais grave. Estamos perdendo a manutenção desses projetos e atravancando o órgão, sem a possibilidade de avançar e de inovar ainda mais, porque carecemos do retorno da autonomia administrativo-financeira da instituição”, destacou. 

Martins lembra ainda que há um déficit de pelo menos 200 servidores e a categoria reivindica a realização de concurso público para suprir a demanda. O presidente do sindicato relata que a categoria busca negociar a equiparação salarial dos servidores do Detran com os demais órgãos que compõem a segurança pública, além da revisão do PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da categoria.

Maior funcionalidade 

O deputado estadual Ronaldo Medeiros (MDB) busca, na Assembleia Legislativa (ALE) elaborar um documento para análise do Governo e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), com o intuito de inserir o Detran/AL na estrutura administrativa do Poder Executivo, na Constituição Estadual. 

“Queremos que o Detran conste na Constituição do nosso Estado e, com isso, melhorar, dar maior funcionalidade e mais autonomia ao órgão, para que ele não percorra certos caminhos burocráticos. Isso pode ser evitado por meio dessa PEC”, justificou Ronaldo Medeiros.