Bolsonaro quer doar R$ 1,7 milhão a hospital, mas TSE proíbe
Justiça Eleitoral afirma que lei obriga que valores arrecadados e não usados na campanha sejam devolvidos ao diretório nacional do partido

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira (30) que pretende fazer uma doação milionária à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde ele foi atendido após ser esfaqueado. Segundo ele, trata-se de arrecadação de campanha que não foi gasta.
De acordo com a prestação de contas atualizada, a campanha presidencial do PSL arrecadou R$ 4,15 milhões (R$ 3,72 milhões por meio de financiamento coletivo) e gastou R$ 2,45 milhões, gerando uma sobra de R$ 1,70 milhão.
Ocorre que a legislação proíbe esse tipo de repasse desejado por Bolsonaro.
O TSE informou que "a legislação eleitoral não permite a doação, uma vez que as sobras de campanha devem retornar ao partido e o comprovante de transferência deve ser enviado junto com a prestação de contas à Justiça Eleitoral".
A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora diz que tomou conhecimento da intenção de Bolsonaro pelas redes sociais, mas não foi comunicada oficialmente.
Um boato já havia circulado pelo Facebook, informando que o dinheiro fora recebido pela instituição de saúde, no entanto, o hospital desmentiu a informação.
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