Defesa Civil ainda precisa da doação de água e produtos de higiene
Entre os itens necessários neste momento estão: água potável, café, açúcar, produtos de higiene pessoal, principalmente femininos, remédios e ração
Depois de emitir um alerta para suspender a arrecadação de doações, a Defesa Civil de Brumadinho (MG) atualizou na noite deste domingo (27), a lista dos itens que ainda são necessários para ajudar as vítimas da tragédia que atingiu a cidade na sexta (25).
De acordo o setor, houve uma grande demanda de ajuda durante o domingo e muita coisa foi destinada às pessoas atingidas pela queda da barragem. Por esse motivo, novas doações podem ajudar a repor esses artigos. Entre os itens necessários neste momento estão: água potável, café, açúcar, produtos de higiene pessoal, principalmente femininos, remédios e ração.
Segundo a Defesa Civil como a situação das doações tem mudado a todo instante, os voluntários devem entrar em contato com a instituição para verificar quais as necessidades no momento, por meio do telefone (31) 3571-6067. Essa informação também pode ser obtida nos postos oficiais de arrecadação. A orientação se aplica para as pessoas que desejam ir até a cidade para atuar como voluntários.
Também neste domingo o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar, fez uma alerta para que se tome cuidado ao fazer doações em dinheiro. Segundo afirmou durante entrevista coletiva, existem contas bancárias falsas circulando nas redes sociais com o intuito de obter doações de maneira ilícita.
Ele disse que é necessário checar a autenticidade antes de oferecer qualquer ajuda.
Para quem pretende oferecer ajuda em dinheiro, o Banco do Brasil divulgou uma conta que foi aberta em parceria com a Prefeitura de Brumadinho. Conforme o banco, ações emergências foram adotadas para apoiar as vítimas do desastre.
"Entre as medidas de apoio, o BB abriu conta corrente em nome da prefeitura local para receber doações: agência 1669-1, conta 200-3 (SOS Brumadinho), CNPJ 18.363.929/0001-40. O recurso será utilizado para necessidades urgentes da população local afetada", explicou em nota.