Malcom é alvo de racismo em sua estreia no Campeonato Russo
O atacante brasileiro Malcom foi vítima de racismo em sua estreia no Zenit
Recém-contratado pelo time russo, o jogador entrou no segundo tempo do empate contra o Krasnodar, pelo Campeonato Russo. Após sua entrada, torcedores do próprio Zenit ergueram uma faixa na arquibancada com a frase "mantenham a tradição e não assinem com jogadores negros".
Esta mesma torcida possui um texto publicado em seu site defendendo que a ausência de jogadores negros no Zenit seria um respeito às tradições do clube e que isso não significaria racismo.
"Não somos racistas, mas consideramos que a ausência de jogadores negros no elenco do Zenit é uma importante tradição que reforça a identidade do clube. Somos a equipe mais ao norte das grandes cidades europeias e nunca tivemos laços com a cultura da África, da América Latina ou da Oceania. Não temos nada contra os povos destes continentes, mas queremos que quem jogue no Zenit esteja alinhado com a mentalidade e o espírito do time", afirmava os torcedores.
Malcom não é o brasileiro a sofrer com comportamentos racistas dos torcedores do Zenit. O atacante Hulk revelou em 2015 que em "quase todos os jogos" ele via gritos de macaco nas partidas na Rússia.
"Normalmente eu fico irritado, mas agora vejo que isso não ajuda em nada. Então, eu comecei a mandar beijos para os torcedores e tento não me irritar", afirmou Hulk em entrevista ao jornal inglês The Guardian.
Já em 2011, o clube russo chegou a ser multado pela Federação Russa de Futebol por conta de um episódio de racismo envolvendo outro brasileiro, o ex-lateral Roberto Carlos, que atuava no Anzhi. Na época, torcedores do Zenit mostraram uma banana para o jogador enquanto ele se aquecia para a partida.
Malcom foi anunciado como reforço do Zenit na última sexta-feira (2). O time pagou cerca de R$ 171 milhões ao Barcelona para ter o atleta.
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