Um ecoturista enrolado: Richard Rasmussen já foi multado em R$ 263 mil por maus-tratos a animais
Os processos ainda estão em fase de recurso na Justiça

O ministério do Turismo é um poço de polêmicas. A começar pelo ministro, Álvaro Antônio, cidadão que vez por outra precisa dar explicações à Polícia Federal (PF) por conta da fraude das candidaturas femininas do PSL. Em julho, o ministério lançou uma campanha de atração de turistas estrangeiros chamada “Brazil. Visit and love us”, em tradução livre “Brasil. Visite e nos ame”. O problema é que, pelo contexto inglês, a frase pode trazer outra semântica, de caráter sexual.
Agora, os gênios do Ministério do Turismo tiveram mais uma ideia fora da casa para alavancar a atividade no Brasil. Eles elegeram o biólogo e apresentador de televisão Richard Rasmussen para incentivar o ecoturismo no País, algo relativamente novo em termos de atividade econômica. A ideia seria interessante se o embaixador não fosse também conhecido por cometer várias infrações ambientais. Somente pelo Ibama, Richard Rasmussen foi multado por infrações ligadas à fauna. As multas foram aplicadas entre os anos de 2002 e 2009 e chegam ao valor de R$ 263,1 mil. Os processos ainda estão em fase de recurso na Justiça. A maior sanção, porém, data de 2004, no valor de R$ 144 mil. Na época, ele foi acusado de ter dado destinação a espécime silvestre sem autorização do órgão responsável.
As autuações ocorreram na cidade de Carapicuíba, onde ele mantinha um criadouro de espécimes exóticas, chamado Criadouro Conservacionista Toca da Tartaruga, mas sem comprovação de origem dos animais. Na época, o Ibama suspeitava de que o Rasmussen exercia tráfico de animais. Mas isso nunca ficou comprovado. Outra irregularidade encontrada pelos fiscais no criadouro eram cães circulando em recintos destinados a aves e saguis, além de vários animais mortos na sala de atendimento veterinário.
Por conta dessas acusações, Rasmussen respondeu a uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo. “Há vasta documentação apta a demonstrar que o réu incorreu em diversas irregularidades, causando danos à fauna”, disse, em parecer, a então procuradora regional da República, Marcela Moraes Peixoto. Segundo as investigações do MPF, no criadouro, Rasmussen reconheceu as irregularidades, como a obtenção de 223 animais sem origem conhecida, a evasão de 96 aves, pelo excesso de chuvas e a manutenção de 485 espécimes (ou seja, 95% do plantel) sem marcação de órgãos como o Ibama.
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