Pastora encontrada morta em geladeira tinha registrado queixa de ameaça contra namorado
Ex-companheiro acabou sendo morto após trocar tiros com a PM, em São Paulo, um dia após vítima ter sido vista com vida pela última vez

Encontrada morta dentro de uma geladeira , no último sábado, no bairro Vera Cruz, em Miguel Pereira, no Centro-Sul Fluminense, a pastora e juíza de paz Yone Maximo dos Santos, de 47 anos, já havia sido ameaçada pelo principal suspeito de envolvimento em sua morte.
Em dezembro de 2018, Yone registrou queixa na 35ª DP (Campo Grande), baseada na Lei Maria da Penha, pedindo medidas protetivas contra Luan Nilton Martins, de 30 anos, com quem conviveu por algum tempo.
Yone estava desaparecida desde o último dia 24 de setembro. No dia seguinte, Luan se envolveu em um acidente quando dirigia o carro da vítima, na Avenida Marechal Rondon, na cidade paulista de Aparecida de São Manoel. Quatro PMs que voltavam de um curso, em Bauru, pararam uma patrulha para socorrer os envolvidos na batida.
Ao ser abordado pelos policiais, Luan tomou a arma de um tenente e o matou a tiros. Ele ainda baleou um capitão até ser ferido e morto numa troca tiros com um soldado que acompanhava os dois oficiais.
No mesmo dia, a polícia de São Paulo entrou em contato com o Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), no Rio de Janeiro, para tentar saber informações sobre Luan Nilton Martins.
"Descobrimos que ele já havia ameaçado a pastora no fim de 2018 . E que já tinha passagens por crimes de assalto e porte ilegal de arma de calibre restrito, ambos ocorridos em 2011. A PM de São Paulo nos informou que a carteira de habilitação da pastora estava dentro do carro utilizado pelo Luan. Entramos em contato com um irmão da vítima, que estava em São Paulo, e perguntamos por Yone. Ele contou que a pastora estava desaparecida e nós o aconselhamos a ir até a casa dela saber se ela estava bem" , disse o comissário Daniel Gomes, do DGHPP.
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