Nova Zelândia notifica 1º caso de variante sul-africana da covid
Autoridades não sabem como mulher foi infectada. País mantém fronteiras fechadas e tinha conseguido erradicar doença
As autoridades da Nova Zelândia, que até agora conseguiram conter a pandemia, confirmaram nesta segunda-feira que a infecção local por covid-19 relatada no dia anterior está ligada à nova variante sul-africana, considerada mais contagiosa.
O ministro da Resposta da covid-19, Chris Hipkins, disse que o sequenciamento genômico determinou que a paciente, uma mulher de 56 anos que viajou para a Espanha e Holanda para trabalhar, contraiu o vírus de outro viajante internacional durante sua quarentena obrigatória em um hotel em Auckland, entre 9 e 13 deste mês.
As autoridades neozelandesas não sabem os detalhes de como essa mulher, que teve resultado negativo em dois testes anteriores e recebeu alta no último dia 13, contraiu exatamente o vírus, acrescentou o ministro.
Conforme indicado, até o momento, dois dos 15 contatos próximos da mulher, que estão em confinamento, tiveram resultados negativos para o novo coronavírus.
Hipkins também destacou que a Nova Zelândia, que manteve suas fronteiras fechadas desde março do ano passado, com algumas exceções, "tem que dar aos neozelandeses a oportunidade de voltar para casa", em meio a temores de outras infecções com cepas altamente contagiosas neste país, que está vivendo uma situação praticamente normal.
Mais tarde, o ministro da Saúde australiano, Greg Hunt, anunciou aos jornalistas em Canberra a suspensão a partir de agora e durante as próximas 72 horas do acordo especial que permite a entrada de viajantes de voos da Nova Zelândia sem quarentena.
Assim, a partir de agora eles terão que passar por uma quarentena obrigatória de 14 dias, enquanto aqueles que chegaram a partir de 14 de janeiro, precisam fazer o teste para Covid-19 e se isolar até receber um resultado negativo.
Por outro lado, a companhia aérea Air New Zealand impôs o uso obrigatório de máscaras em todos os seus voos, o que até agora já era aplicado em voos domésticos e para países como Austrália, Samoa e Coreia do Sul porque nesses locais é obrigatório.
A Nova Zelândia, que não apresentava infecções comunitárias desde 18 de novembro, tem agido decisivamente desde o início da pandemia, o que permitiu manter os casos confirmados acumulados em cerca de 1.932, incluindo 25 mortes e 64 casos ativos, todos eles vindos do exterior.
As autoridades anunciaram que vão vacinar seus mais de 5 milhões de habitantes no segundo trimestre deste ano após adquirirem mais de 18 milhões de doses de vacinas, incluindo 10,72 milhões da Novavax, 7,6 milhões da AstraZeneca, 5 milhões da Janssen e 750 mil da Pfizer-BioNTech.
Últimas notícias
Batalhão de Choque é acionado para desobstruir a BR-104 após protesto por falta de água em Rio Largo
Bolsa supera os 162 mil pontos com dados de desaceleração da economia
Moraes manda exames de Bolsonaro para perícia da PF analisar
Após SBT negar ida de Flávio em programa, Ratinho confirma presença
Pesquisa da Flup mostra força da literatura nas periferias do Rio
Renan Filho autoriza R$ 481 milhões em investimentos na duplicação da BR-104/AL
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
