Justiça

[Vídeo] Mãe acusada de matar filha em Maravilha é denunciada por homicídio duplamente qualificado

Processo está suspenso enquanto é definido se acusada estava em surto psicótico durante o crime

Por 7Segundos com MP/AL 08/02/2021 13h01 - Atualizado em 08/02/2021 13h01
[Vídeo] Mãe acusada de matar filha em Maravilha é denunciada por homicídio duplamente qualificado
IML aponta espancamento como causa da morte de menina de 05 anos, em Maravilha - Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

Apesar de o processo contra Josimare Gomes da Silva, acusada de assassinar brutalmente a própria filha de 5 anos em Maravilha, estar atualmente suspenso, o Ministério Público apresentou denúncia por homicídio duplamente qualificado, por motivo cruel e que impossibilitou a defesa da vítima.

A pequena Brenda Carollyne da Silva, 5 anos, foi assassinada e teve os olhos e a língua arrancados. O corpo foi encontrado por parentes no colo da acusada, dentro do banheiro da residência onde moravam, e havia sangue em outros cômodos da casa. O crime aconteceu no dia 24 de janeiro deste ano e os pais de Josimare acionaram a polícia para que as providências fossem adotadas.


O promotor de Justiça Kleytionne Pereira Sousa, gravou um vídeo explicando que a ação penal contra Josimare foi ajuizada após ao recebimento do inquérito policial, que traz em seu relatório que a causa da morte da criança foi traumatismo cranio-encefálico provocado por instrumento corto-contundente, bem como houve ablação traumática das órbitas direita e esquerda (olhos) e língua.


Em razão desse ilícito penal, a Promotoria de Justiça de Maravilha denunciou Josimare Gomes da Silva por homicídio, com as qualificadoras de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. “Com a denúncia já ajuizada, o que queremos agora é que a ré seja responsabilizada conforme prevê os Códigos Penal e de Processo Penal. Ela precisa ficar afastada da sociedade para evitarmos que cometa novos crimes”, explicou ele.

Insanidade mental


Segundo o MPAL, o processo está suspenso, neste momento, em função do exame de sanidade que foi realizado em Josimare, uma vez que, no dia do crime, verificou-se indícios de dúvida sobre a sua integridade mental. Só após o resultado desse laudo, que mostrará se a denunciada estava ou não em surto psicótico, é que a ação penal voltará ao seu trâmite normal.