Acusado de esquartejar mulher devido roubo de celular é preso em Delmiro
Segundo delegado Rodrigo Cavalcanti, crime está esclarecido e outros envolvidos identificados

Um dos suspeitos apontados no homicídio de Maria Flávia dos Santos, 42, mais conhecida como Babalu - crime que chocou a população de Delmiro Gouveia - foi preso pela equipe do delegado regional Rodrigo Cavalcanti. O nome do acusado não foi divulgado pela polícia.
A prisão aconteceu na tarde de quinta-feira (15) em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela comarca local. O nome do envolvido, que reside no mesmo bairro em que o crime foi cometido, não foi divulgado. De acordo com o delegado Rodrigo Cavalcanti, ele confessou participação no homicídio e deu detalhes de como o crime aconteceu.

Quatro mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça em desfavor de suspeitos de participação do crime, após Cavalcanti concluir o inquérito policial sobre o caso. Segundo ele, Maria Flávia foi assassinada devido um suposto roubo de celular. Os suspeitos devem responder por homicídio com qualificações por motivo fútil, meio cruel e ocultação de cadáver. Também é discutida a possibilidade de os acusados serem enquadrados também em crime de feminicídio, que acontece quando a vítima é assassinada em razão de seu gênero.
O corpo da vítima foi encontrado enterrado em uma cova rasa em um matagal nas proximidades do habitacional Sônia Coco, conhecido como 369 Casas, na periferia de Delmiro Gouveia, no dia 04 de abril. O cadáver estava esquartejado e foi reconhecido por parentes que procuravam “Babalu” desde a sexta-feira anterior, dia 02 de abril.
No dia anterior, Maria Flávia foi vista na companhia de um grupo de homens ingerindo bebidas alcoólicas no conjunto habitacional. Segundo informações, durante a bebedeira, ela teria furtado o celular de um deles e, após ser pressionada, devolveu o aparelho.
Após a confusão, o grupo teria ido embora e a vítima permaneceu na companhia de apenas um dos homens, que segundo a polícia tem ficha criminal por homicídio. A farra continuou até a sexta-feira, quando o homem que supostamente teve o celular roubado retornou, junto com outros dois homens, que também estavam no momento do furto do celular no dia anterior. Os três, mais o homem que teria permanecido na companhia de Maria Flávia, raptaram a vítima e a levaram à força para uma casa, onde o crime aconteceu.
Babalu foi torturada, assassinada e teve o corpo esquartejado. Os criminosos ainda atearam fogo no corpo, na tentativa de eliminar vestígios que os incriminassem, mas como não alcançaram o objetivo, resolveram enterrar o corpo para evitar que fosse descoberto.
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