Jovem vítima de homofobia é torturado e sofre estupro coletivo

Um jovem homossexual, cuja identidade foi preservada, de 22 anos, foi vítima de um estupro coletivo cometido por três homens no dia 31 de maio, em Florianópolis, e está internado em estado grave. O caso, que corre em segredo de Justiça, foi divulgado apenas no último sábado, 5. Segundo informações da polícia, os homens inseriram objetos cortantes no ânus da vítima e a obrigaram a escrever palavras homofóbicas em seu próprio corpo, como forma de tortura. Após o crime, ela foi abandonada na rua entre a vida e a morte.
O caso foi registrado inicialmente na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Florianópolis e encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia da Capital, que lida com a ocorrência como um crime de ódio e intolerância. A OAB-SC, através das Comissões de Direito Homoafetivo e Gênero e do Direito da Vítima, prestou apoio e solidariedade ao jovem e manifestou seu repúdio ao crime por meio de uma nota à imprensa. "As Comissões estão diligenciando esforços, junto às delegacias especializadas e entidades de proteção à comunidade LGBTQIA+, para obtenção de informações sobre a apuração da autoria do crime e no auxílio jurídico e atenção aos familiares da vítima, manifestando, desde já, toda a solidariedade", disse a entidade.
A presidente da OAB da cidade, Margareth Hernandes, também se manifestou em suas redes sociais: "Mais um dia de violência no país que mais mata homo e transexuais no mundo(...) Discursos de ódio são aplaudidos e por conta desses aplausos, pessoas morrem de formas cruéis", escreveu Hernandes em postagem que você confere na íntegra a seguir.
A identidade dos criminosos segue sendo investigada. O crime, mais um, cometido em pleno Mês do Orgulho LGBTQIA+, reforça a necessidade de lutarmos contra uma sociedade homofóbica pautada em cima de preconceitos e segregações. Aproveitamos para prestar nossa solidariedade à família da vítima e desejar que o jovem se recupere o mais rápido possível - fisicamente, pelo menos, pois as cicatrizes psicológicas certamente o acompanharão para sempre.
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