Engenheiro acha carteira com R$ 1.185 em mercado e devolve para dona
Homem de 33 anos achou a carteira em prateleira de mercado, em Sorocaba (SP), e mobilizou um busca em grupos nas redes sociais

A dor de cabeça pela perda de uma carteira com mais de R$ 1 mil, em Sorocaba (SP), acabou em alívio após um homem se mobilizar nas redes sociais para encontrar a dona e poder devolver o dinheiro.
Ao G1, o engenheiro Jhonathan David, de 33 anos, afirmou que estava em um mercado no domingo (27) com a namorada, quando encontrou na prateleira a carteira com R$ 1.185 e um cartão de crédito. Contudo, não havia ninguém perto. Os dois decidiram levar a quantia para casa e publicar nas redes sociais.
“Pensei em deixar a carteira no mercado, mas pela quantia de dinheiro não confiei. Resolvi eu mesmo buscar na internet o nome, e como não encontrei, pedi ajuda nos grupos”, lembra.
Jhonathan não consegue mensurar em quantos grupos no Facebook publicou a história, mas teve dezenas de retornos e supostos donos. No entanto, as pessoas passavam por uma "sabatina" para provar quem realmente era o dono do dinheiro, e respondiam as perguntas: “Onde acha que tinha perdido? “Quantia de dinheiro dentro? e “O que tinha na carteira?”
De Piraju (SP), cidade a cerca de 268 quilômetros de Sorocaba, Beatriz de Souza Rocha, entrou em contato e respondeu a todas perguntas do engenheiro.
“Falou tudo certinho. Ela disse que já tinha mandado bloquear o cartão. O cartão eu quebrei e joguei fora as notas fiscais também. O dinheiro eu fiz uma transferência e está na mão dela”, conta o engenheiro.
‘Só sabia chorar’
Beatriz é dona de uma adega. Ela conversou com o G1 e lembrou sobre o “apagão” que quase acabou em prejuízo. Segundo ela, o dinheiro era para pagar uma compra, no domingo. Como a carteira havia sumido, o pai a ajudou naquele momento.

Dona de adega recuperou o dinheiro perdido — Foto: Arquivo pessoal
“Graças a Deus meu pai estava junto e pagou para mim. Eu só sabia chorar, com medo de não conseguir achar mais. Apareceu esse anjo que nos devolveu”, diz.
O engenheiro afirma que pensou no desespero de quem havia juntado o dinheiro e que decidiu fazer o bem.
“Minha decisão foi fundamental. Como eu tinha em mãos o poder de deixar alguém triste ou feliz naquele momento, não pensei duas vezes.”
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