Nove em cada dez vítimas de golpes financeiros são homens
Ainda segundo a pesquisa, um quarto das vítimas (22,5%) perdeu entre R$ 10 mil e R$ 50 mil (22,5%) para os golpistas.
Nove em cada dez vítimas de golpes financeiros são homens, aponta levantamento do Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) divulgado nesta quinta-feira (15).
O público que cai nesse tipo de golpe é composto, em geral, por homens (91% dos entrevistados), com idade entre 30 e 39 anos (36,5%), pós-graduados (38%) e com renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos (23%).
As criptomoedas aparecem como o produto de investimento mais citado pelas vítimas de golpes financeiros, sendo mencionadas por 43,3% dos respondentes. Em seguida, aparecem os demais mercados, como Forex (29,8%), opções binárias (16,9%) e ações (15,2%).
Forex, também chamado de FX, é uma abreviação para Foreign Exchange Market (mercado de câmbio), e funciona por meio da negociação de moedas estrangeiras. O lucro é obtido pela diferença das cotações das moedas.
Opções binárias, também conhecidas pelo mercado como opções digitais ou opções de retorno fixo, são feitas a partir da aposta de uma variação de baixa ou de alta de um determinado ativo, na tentativa de prever o comportamento de preços.
Ainda segundo o levantamento da CVM, o meio de divulgação mais citado para fraude foi o WhatsApp, com 27,5% das menções, seguido pela divulgação boca a boca (19,7%) e por emails e ligações telefônicas (12,4% cada).
Ainda segundo a pesquisa, um quarto das vítimas (22,5%) perdeu entre R$ 10 mil e R$ 50 mil (22,5%) para os golpistas. Outros 21,3% perderam entre R$ 1.000,01 e R$ 5.000,01 (21,3%). Os valores perdidos variam de R$ 100 a R$ 100 mil.
Pelo menos metade das vítimas afirmaram conhecer o fraudador de alguma forma, seja pessoalmente (28,1%) ou como um conhecido da família ou alguém da mídia (21,9%).
Quando questionados sobre quais aspectos contribuíram para que tivessem caído no golpe, as respostas mais frequentes foram: a aparência do site transmitindo confiança (39,9%), outros familiares/amigos já haviam feito o investimento (38,8%), bom atendimento por parte dos profissionais (35,4%), pequeno investimento exigido (30,9%) e desconhecimento da modalidade do golpe (24,7%).
Os esquemas diminuíram os exageros, estão mais sofisticados e incorporando elementos que passam mais credibilidade, uma vez que a rentabilidade menos exagerada é percebida como factível pelos entrevistados, que dizem ser um valor possível de ser atingido com uma equipe dedicada e que entenda de mercado financeiro, afirmaram Isabella Pereira e Bruno Bruno, autores do estudo, em relatório.
A pesquisa ouviu 1.002 pessoas. Dessas, 178 afirmaram ser vítimas de fraudes financeiras, ou, após marcarem não ter certeza, indicaram terem caído em golpes em outras respostas.
Últimas notícias
Sine Alagoas anuncia 3.594 vagas de emprego na semana do Natal
Motociclista embriagado fica ferido após colidir com bicicleta em Arapiraca
Incêndio em vegetação é contido pelo Corpo de Bombeiros em Limoeiro de Anadia
Dino barra trecho de projeto de lei que libera emendas do orçamento secreto
Passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro é anulado após perda de mandato
Confira a programação dos desfiles do Natal de Todos Nós
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
