Ministro da Educação pede volta às aulas presenciais: 'Necessidade urgente'
O ministro também culpou estados e municípios pelo fechamento das escolas, reforçando que o governo federal não tem poder de decisão sobre o tema

Mesmo com a vacinação contra a covid-19 ainda avançando a passos lentos, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, "convocou" alunos e profissionais da área para voltarem às aulas presenciais. Em pronunciamento, ele defendeu que manter escolas fechadas traz consequências "devastadoras", impactando negativamente os mais jovens.
"Quero conclamá-los ao retorno às aulas presenciais. O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nesta e nas futuras gerações. Não devemos privar nossos filhos do aprendizado necessário para a formação acadêmica e profissional deles. Estudos (...) apontam que o fechamento de escolas traz consequências devastadoras", disse Ribeiro em rede nacional de rádio e televisão.
O ministro também culpou estados e municípios pelo fechamento das escolas, reforçando que o governo federal não tem poder de decisão sobre o tema. Se dependesse do MEC, completou, todas as escolas já teriam sido reabertas.
O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial das aulas, caso contrário eu já teria determinado. Mas não é um retorno a qualquer preço, que isso fique bem claro. Fornecemos protocolos de biossegurança sanitários a todas as escolas, tanto da educação básica quanto do ensino superior.
Ao final, ao dirigir-se as estudantes, aos pais e mães e aos profissionais de educação, Ribeiro disse que a volta às aulas presenciais é uma "necessidade urgente" e defendeu que a vacinação, única maneira de conter, de fato, a pandemia, não pode ser condicionante para a reabertura das escolas.
"A vacinação é importante e eu, pessoalmente, solicitei ao senhor ministro da Saúde [Marcelo Queiroga] a priorização de todos os profissionais da educação básica, os quais já estão sendo vacinados. Entretanto, a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas. (...) Precisamos enfrentar juntos os desafios impostos pela pandemia", concluiu.
O pronunciamento acontece no dia em que o Brasil registra mais 1.425 mortes por covid-19, elevando o total para 544.302. Nas últimas 24 horas, também foram confirmados 30.574 novos casos da doença, totalizando 19.419.741 diagnósticos positivos para covid-19 desde o início da pandemia.
Adicionalmente, mais de 34,9 milhões de pessoas no país completaram a imunização contra a covid-19 — isto é, tomaram as duas doses da vacina, no caso da CoronaVac, da Pfizer e da AstraZeneca, ou a dose única da Janssen. Esse número corresponde a apenas 16,49% da população nacional.
Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte e foram coletados junto às secretarias estaduais de saúde.
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