Desenvolvimento de uma nova vacina não parte do zero, diz pesquisador da Fiocruz
Felipe Naveca afirmou que ainda não se sabe se a vacina protege contra a variante Ômicron, mas que seria rápido desenvolver uma atualização dos imunizantes

O virologista e pesquisador da Fiocruz Felipe Naveca falou, em entrevista à CNN nesta terça-feira (30), sobre como a nova variante Ômicron pode afetar o desenvolvimento de vacinas, e afirmou que a produção de novos imunizantes será mais rápida.
“O desenvolvimento não parte do zero, agora é uma modificação da formulação da vacina”, afirmou.
As vacinas desenvolvidas para atingir a Ômicron podem ser aprovadas em três a quatro meses, se necessário, disse o chefe do regulador de medicamentos da União Europeia nesta terça-feira (30).
Embora as vacinas até agora tenham se mostrado “eficazes contra as variantes circulantes”, há uma necessidade de “entender se será ou não esse o caso” com a Ômicron, disse Emer Cooke, Diretor Executivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ao Parlamento Europeu.
De acordo com Naveca, ainda não há informações sobre o impacto da Ômicron sobre as vacinas existentes, mas atualmente as grandes farmacêuticas têm condições de as evoluírem de maneira rápida, por conta de toda pesquisa que já foi feita.
Segundo o pesquisador, “ainda não há informações para saber se a variante está associada a um aumento de casos mais graves”. “Na África do Sul houve um aumento rápido dos casos, mas não tem associação a casos graves”, afirmou.
Variante possivelmente mais transmissível
De acordo com Naveca, a variante aparenta ser mais transmissível, de acordo com estudos e com sua proliferação, mas ainda não se sabe como a nova variante afeta as pessoas.
Felipe Naveca também falou que ainda não há certeza em relação à origem da nova cepa. “Os primeiros casos foram na África, pelo menos os primeiros reportados. É preciso apurar com maior detalhe para ver se já estava circulando na Europa.”
Sobre as medidas de segurança, o virologista disse que elas continuam as mesmas e que ainda são necessárias, como o uso de máscaras, higienização e distanciamento social.
Para ele, ter o passaporte de vacinação e realizar testes do tipo PCR são medidas mais importantes do que restringir a entrada de estrangeiros no país.
“É mais importante a exigência de um passaporte vacinal e do PCR negativo imediatamente antes do voo, isso é até mais importante do que restringir as pessoas vinda de outros países, já que (a nova cepa) foi detectada em vários lugares”, finalizou.
Últimas notícias

Deputado Rafael Brito cobra prefeitura de Maceió por problemas na educação e pede revogação de portaria

Snoop Dogg compartilha vídeo de momentos marcantes do Carnaval carioca de 2025, e brasileiros vão à loucura

Defensoria Pública firma acordo com representantes da educação de Maceió sobre apoio escolar de crianças com TEA

Representantes do MP participam de reunião sobre acompanhamento de pessoas com autismo nas escolas

Morre empresária arapiraquense Maria de Lourdes esposa de José Mazzarope

Infectologista da Sesau alerta sobre como se proteger de doenças virais respiratórias
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
