Agreste

Monitor escolar nega acusação feita por secretário de segurança de Junqueiro

Igreja também emite nota negando que crime tenha acontecido dentro de suas dependências

Por 7Segundos 16/12/2021 16h04
Monitor escolar nega acusação feita por secretário de segurança de Junqueiro
Popular tenta apartar briga entre secretário de Segurança de Junqueiro (à direita) e pastor evangélico (à esquerda, de calça preta) - Foto: Reprodução

A defesa do monitor escolar de Junqueiro, José Admilson dos Santos, que é apontado por crime de estupro de vulnerárel pela filha do secretário de segurança do município, Donizete José Honório da Silva, procurou o 7Segundos para se defender das acusações.

O advogado João Pedro Marques informou que existem contradições na versão apresentada por Donizete e que até mesmo a Igreja Cristo Pentecostal Internacional, emitiu nota negando que o crime teria ocorrido dentro de suas dependências, e também dizendo que o investigado - que é pastor da igreja Assembleia de Deus - nunca foi membro, congregado ou frequentador das reuniões no povoado Pé Leve.

Após um vídeo em que Donizete supostamente agride o monitor escolar viralizar em Junqueiro, o secretário de segurança revelou que o servidor teria estuprado a filha dele durante três anos, período em que a menina tinha entre sete e dez anos. Os estupros ocorreriam dentro do banheiro de uma igreja evangélica frequentada pela família da menina de duas a três vezes por semana no povoado Pé Leve, na zona rural de Limoeiro de Anadia. No dia em que o vídeo foi gravado, a polícia foi acionada para o local e o monitor escolar, o secretário de segurança, e a filha dele foram encaminhados para prestar esclarecimento à Polícia Civil. 

Um inquérito foi aberto para investigar o caso.

Confira a nota do advogado:

A defesa técnica de José Admilson dos Santos, monitor escolar acusado de um suposto abuso sexual contra uma menor no Povoado Pé Leve, município de Limoeiro de Anadia, vem esclarecer que existe inúmeras inconsistências na acusação que lhe é movida.
A primeira a se tornar pública, refere-se ao fato de que Edmilson sequer frequentava a Igreja onde os abusos teriam ocorrido, pois é conhecidamente frequentador de outra Instituição Religiosa.
Todavia, as contradições não param por aí.
Todas se tornarão públicas no momento propício e após a devida apuração pela autoridade policial.
Embora tenhamos certeza de sua inocência, pedimos, tão somente, que a comunidade de Limoeiro tenha cautela para não denegrir a vida de um trabalhador íntegro, religioso, casado e pai de dois rapazes bem formados.

Agora, a nota de esclarecimento da Igreja Cristo Pentecostal Internacional: