Serviços surpreendem e devem tirar Brasil da recessão técnica
Prévia do Banco Central e analistas apontam para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no último trimestre do ano passado

O desempenho positivo do setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, no mês de dezembro surpreendeu os analistas do mercado financeiro e pode ter sido decisivo para a economia nacional no último trimestre do ano passado.
Caso o resultado dos três últimos meses de 2021 seja positivo, na comparação com o trimestre compreendido entre julho e setembro, a economia brasileira abandonará a recessão técnica, status dado para dois encolhimentos trimestrais consecutivos.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor com mais peso no PIB brasileiro saltou 10,9% no ano passado, com uma alta de 0,4% no último trimestre, ante os três meses anteriores.
No mesmo período, a indústria apresentou estabilidade (0%) e o comércio encolheu 2,1%. Ainda assim, especialistas ouvidos pelo R7 avaliam que os dados devem ser insuficientes para impedir a saída do Brasil da recessão técnica nos números oficiais a serem anunciados no dia 4 de março.
“Temos perspectiva de que o PIB irá avançar 0,2% no último trimestre do ano passado, o que afasta a possibilidade de recessão técnica no período”, afirma Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.
A perspectiva de crescimento do PIB no quarto trimestre de 2021 é a mesma partilhada por Rachel de Sá, chefe de economia da Rico. "A gente esperava uma alta de 0,2% e passamos a ver um crescimento de 0,3% no PIB do quarto trimestre", destaca ela ao citar o desempenho acima do esperado do setor de serviços.
As percepções de que a economia brasileira abandonou o rótulo da recessão técnica antes da entrada de 2022 também foram sinalizadas pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica). O indicador, conhecido por indicar uma “prévia do PIB”, aponta para um crescimento econômico de 0,1% nos últimos três meses do ano passado.
Ainda que sejam coletados a partir de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o indicador do BC (Banco Central) não é garantia do resultado positivo. No terceiro trimestre de 2021, a economia brasileira recuou 0,1% e o IBC-Br indicou uma queda similar, de 0,14%.
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