Mundo

Papa faz apelo pela Ucrânia: “Em nome de Deus, parem este massacre!”

Papa Francisco pediu mais uma vez pelo fim da guerra neste domingo (13/3), na Praça São Pedro, no Vaticano, durante recitação do Angelus

Por Metrópoles 14/03/2022 11h11
Papa faz apelo pela Ucrânia: “Em nome de Deus, parem este massacre!”
Papa Francisco - Foto: Reprodução/Vatican Media

O Papa Francisco pediu neste domingo (13/3) pelo fim dos ataques à Ucrânia durante a recitação do Angelus na Praça São Pedro, no Vaticano. O pontífice reforçou, ainda, o pedido de acolhimento dos refugiados.

“Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”, afirmou Francisco. O Papa fez as declarações sobre a guerra da Ucrânia com voz e mãos firmes, segundo o Vatican News.

“Diante da barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem razões estratégicas plausíveis, deve-se somente cessar a inaceitável agressão armada, antes que reduza as cidades em cemitérios”, disse Francisco.

O pontífice está acompanhando de perto os bombardeios feitos pela Rússia na Ucrânia.

“Acabamos de rezar para Nossa Senhora. Esta semana, a cidade que leva seu nome, Mariupol, se tornou uma cidade mártir da guerra desoladora que está devastando a Ucrânia”, afirmou o representante máximo da igreja católica.Francisco pediu empenho nas negociações para interromper a guerra e o respeito aos corredores humanitários.

“Com dor no coração, uno a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores humanitários sejam efetivos e seguros”, disse.

O pontífice reforçou o pedido pelo acolhimento dos refugiados e agradece a rede de solidariedade que se formou para ajudá-los. Francisco incentivou que os fiéis e as comunidades religiosas aumentem as orações pela paz. “Deus é só Deus da paz, não é Deus da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome”, afirmou.

Durante esta semana, os cardeais Konrad Krajewski e Michael Czerny foram até os refugiados na Polônia e na Hungria para prestar a solidariedade do Papa e levar doações.