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Ídolo colombiano Freddy Rincón morre aos 55 anos

Ex-jogador de Corinthians, Palmeiras, Santos e Cruzeiro não resiste aos ferimentos causados por acidente de automóvel na madrugada da última segunda-feira

Por GE 14/04/2022 06h06 - Atualizado em 14/04/2022 06h06
Ídolo colombiano Freddy Rincón morre aos 55 anos
Rincon morre aos 55 anos - Foto: Reprodução

O ex-jogador colombiano Freddy Rincón morreu no fim da noite desta quarta-feira em Cali (já início da madrugada de quinta pelo horário de Brasília) vítima de um grave acidente na cidade colombiana. A confirmação do falecimento veio através de uma coletiva de imprensa na clínica onde o ex-jogador estava internado.

- A Clínica Imbanaco, com prévia autorização e em companhia dos familiares, se permite informar à opinião pública que, apesar de todos os esforços realizados por nosso corpo médico e assistencial, o paciente Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu no dia de hoje 13 de abril de 2022. Lamentamos profundamente este sensível acontecimento, enquanto estendemos nossas mais profundas condolências à família, amigos, parentes e seguidores. Jamais haverá forma de expressar o que isto significa realmente para nós. Convidamos a todo o país a recordá-lo com alegria por tudo o que nos brindou em vida com suas conquistas desportivas.

O carro dirigido pelo ex-meia do Corinthians e Palmeiras foi atingido por um ônibus na madrugada da última segunda-feira (11/04). Com traumatismo craniano, Rincón chegou a ser operado, mas não resistiu.

Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia nasceu na cidade de Buenaventura, Colômbia, em 14 de agosto de 1966. Começou a jogar futebol no Atlético Buenaventura, clube pequeno de sua cidade natal. De lá, rumou para o Deportes Tolima e depois ganhou o mundo. Quando ainda atuava no país, fez dois gols na histórica goleada da Colômbia sobre a Argentina por 5 a 0, no Monumental de Núñez, nas Eliminatórias da Copa de 1994.

Sua primeira experiência fora da Colômbia foi no Palmeiras, ao qual chegou no início de 1994, já como uma estrela da seleção de seu país. Destacou-se no título paulista daquele ano ao lado de nomes como Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair. Seis meses depois da chegada, durante a parada para a Copa do Mundo, transferiu-se para o Napoli.

Um ano depois, chegou ao todo-poderoso Real Madrid, mas não obteve o mesmo sucesso na Espanha e voltou ao Palmeiras no meio de 1996. Ao todo, fez 76 jogos e 22 gols pelo Verdão.