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Após clamar justiça pela morte do primo atropelado, mulher pede desculpas a suspeito para não ser processada

Caso se refere a funcionário de distribuidora que morreu no trânsito

Por 7Segundos 26/05/2022 17h05
Após clamar justiça pela morte do primo atropelado, mulher pede desculpas a suspeito para não ser processada
Mariana Tenório é alvo de processo por homem apontado como responsável pelo atropelamento do primo dela - Foto: Cortesia

Mulher que usou aplicativo de mensagens para pedir justiça após ter o primo morto em um atropelamento em Coité do Noia e agora, para não ser processada pelo motorista apontado como responsável pelo acidente, precisa fazer um pedido de desculpas público para ele.

Mariana Tenório conta que após a morte do primo, conhecido como Marquinhos, muitas pessoas compartilharam a mesma mensagem, em que aparece a foto do investigado e é feito um pedido de justiça. "Não fui a primeira e nem a única pessoa a compartilhar a mensagem. Assim como eu, muitas pessoas ficaram abaladas com a morte do Marquinhos, que era um primo e um irmão para mim", declarou.

Marcos, que trabalhava como funcionário de uma distribuidora em Arapiraca e era muito conhecido por participar de vaquejadas morreu após ser atropelado na noite de 13 de abril. De acordo com informações divulgadas à época, ele estava seguindo para o trabalho, em Arapiraca e, ao passar pela localidade conhecida como "Brejo", no trevo que dá acesso ao município de Coité do Noia, foi atingido por uma picape que teria invadido a contramão para entrar em uma estrada vicinal.

A vítima foi arremessada para as margens da rodovia e o motorista da picape abandonou o veículo após o acidente.

Leia, na íntegra, a nota encaminhada por Mariana Tenório:

"Eu, Marianna Tenorio, peço desculpas a Joel e família pelo compartilhamento da foto dele em um PEDIDO DE JUSTIÇA, pela morte do meu primo Marquinhos.

Esta pessoa está movendo um processo contra mim, alegando constrangimento pela postagem amplamente divulgada e compartilhada nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, da qual eu apenas compartilhei por ser prima/irmã de Marquinhos.

Marquinhos que era um pai de família, trabalhador, que estava indo trabalhar naquele momento, um homem de bem , que teve a sua vida brutalmente tirada na quele momento pelo motorista que, pela Perícia, invadiu a contra mão em alta velocidade".