Julho Amarelo: diagnóstico precoce de hepatites virais é fundamental para sucesso do tratamento
É importante destacar que nem sempre a doença apresenta sintomas
Julho é o mês destinado ao alerta à população sobre as hepatites virais, que são doenças associadas à cirrose hepática e ao câncer no fígado. Nacionalmente, a campanha é conhecida como Julho Amarelo e tem como foco a conscientização sobre os cuidados preventivos em relação às hepatites virais.
De acordo com a coordenadora de Coordenação de IST/AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde de Arapiraca, Luciele Cajueiro, as hepatites virais mais comuns no Brasil são as do tipo A, B e C, e que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, que é integralmente fornecido através do Sistema Único de Saúde.
"Durante a pandemia, a notificação de casos de hepatites virais reduziu significativamente no Brasil, tendo em vista a diminuição da testagem da população pelas medidas de distanciamento social. Entretanto, com o retorno progressivo das ações de testagem e com a flexibilização das medidas preventivas à Covid-19, o país já voltou a notificar casos da doença", explicou a coordenadora.
É importante destacar que nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Em Arapiraca, 14 pacientes estão realizando tratamento atualmente para Hepatites B e C.
FORMAS DE CONTÁGIO
As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.
O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.
Apesar das campanhas anuais, a falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.
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