Brasil

Censo 2022: recenseadores ameaçam greve por falta de pagamento

Instituto promete regularizar os atrasados, mas já vê debandada em aprovados no concurso. Recenseador afirma ter sofrido assédio

Por IG 26/08/2022 08h08
Censo 2022: recenseadores ameaçam greve por falta de pagamento
IBGE - Foto: Reprodução/Prefeitura de Praia Grande

Recenseadores aprovados no concurso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para trabalhar no Censo deste ano relatam estar com pagamento em atraso e ameaçam paralisar a pesquisa, prevista para começar oficialmente em 25 dias. Segundo o instituto, os problemas "são de ordem operacional", e não de fluxo de caixa.

A segunda paralisação está marcada para esta sexta-feira (26), em Salvador (BA) e foi convocada pela União dos Recenseadores do Brasil. A primeira ocorreu já no dia 21 de agosto, também na Bahia.

A possibilidade de greve geral vem sendo orquestrada por meio de redes sociais. Em carta , o grupo diz que os atrasos são frequentes.

Recenseadores aprovados no concurso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para trabalhar no Censo deste ano relatam estar com pagamento em atraso e ameaçam paralisar a pesquisa, prevista para começar oficialmente em 25 dias. Segundo o instituto, os problemas "são de ordem operacional", e não de fluxo de caixa.

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A segunda paralisação está marcada para esta sexta-feira (26), em Salvador (BA) e foi convocada pela União dos Recenseadores do Brasil. A primeira ocorreu já no dia 21 de agosto, também na Bahia.

A possibilidade de greve geral vem sendo orquestrada por meio de redes sociais. Em carta , o grupo diz que os atrasos são frequentes.

"Diversos recenseadores têm nos relatado que não receberam a ajuda de custo relacionado ao treinamento, tão pouco a ajuda de custo relacionada ao deslocamento para executar o recenseamento. Essa falta de regularidade nos pagamentos está comprometendo a execução do serviço, onde uma grande parcela da categoria necessita deslocar-se através do transporte coletivo, local e ou regional", afirma o documento.

Além disso, a categoria solicita a concessão de um valor de ajuda de custo que seja superior ao transporte coletivo

"Exercemos atividade penosa, estamos expostos na rua onde muitas vezes temos a necessidade de comprar uma água ou fazer um lanche para postergarmos o trabalho de coleta."

Em nota, o IBGE "pede desculpas" pelo atraso e promete tentar reduzir os prazos.