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Internado na Santa Casa, empresário que levou tiro de fuzil precisa de doação de sangue

Marcelo Barbosa Leite perdeu um rim, o baço e parte do intestino

Por 7segundos 25/11/2022 09h09 - Atualizado em 25/11/2022 12h12
Internado na Santa Casa, empresário que levou tiro de fuzil precisa de doação de sangue
Internado na Santa Casa, empresário que levou tiro de fuzil precisa de doação de sangue - Foto: Redes sociais


Familiares do empresário arapiraquense Marcelo Barbosa Leite estão divulgando novamente, em redes sociais, a necessidade urgente de doação de sangue O-.  O empresário continua internado na Santa Casa de Misericórdia, em Maceió. Quem puder fazer a doação deve-se se dirigir até a Santa Casa,  localizada na Rua Barão de Maceió, 360 - no Centro da capital.

Marcelo Barbosa foi atingido por um tiro de fuzil disparado por policiais militares durante uma ação policial na madrugada do dia 14.


O projétil transfixiou o porta-malas e os bancos do carro e atingiu as costas do empresário.

Ele foi socorrido até o Hospital de Emergência do Agreste (HEA) e perdeu um rim, o baço e parte do intestino.

Com a gravidade do quadro de saúde, o empresário foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió onde continua internado em estado grave.

Entenda o caso

Uma perseguição policial na madrugada do dia 14 de novembro deste ano, resultou em um empresário arapiraquense atingido por disparos de fuzil. Marcelo Barbosa Leite, 31 anos.

Os policiais militares que participaram da ação policial afirmaram em relatório que o empresário desobedeceu a ordem de parada e teria apontado uma arma de fogo contra a guarnição.

Uma arma com numeração raspada teria sido encontrada pelo policiais.

A família de Marcelo Barbosa contesta a versão e nega que o empresário possuia arma de fogo.

Outros indícios durante a ação policial levantam suspeitas de que houve erros na conduta da PM.

O carro do empresário, atingido por quatro disparos, foi retirado do local do acidente sem autorização da polícia e sem ter realizado perícia técnica.

Donos de uma agência de seguros, a família alega que Marcelo Barbosa teria condições de possuir legalmente uma arma de fogo e não teria motivo algum de estar com uma arma de fogo com numeração raspada.

O que reforça a hipótese de que a arma teria sido "plantada" no dia da ocorrência policial.