Justiça

Familiares e amigos de Marcelo Leite farão ato simbólico durante reprodução simulada do caso nesta segunda

A reprodução será realizada no mesmo local onde o crime aconteceu, em um trecho da rodovia AL-220

Por 7Segundos 13/01/2023 16h04
Familiares e amigos de Marcelo Leite farão ato simbólico durante reprodução simulada do caso nesta segunda
Marcelo Leite tinha 31 anos e era empresário - Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

A reprodução simulada sobre o Caso Marcelo Leite, empresário arapiraquense morto durante abordagem policial em novembro do ano passado, está marcada para acontecer nesta segunda-feira (16), sob coordenação do Instituto de Criminalística (IC). Na ocasião, familiares e amigos da vítima vão promover um ato simbólico.

A reprodução simulada foi confirmada por um dos delegados que formam a comissão responsável pelas investigações do caso, Sidney Walston Tenório Araújo.

A simulação será realizada no exato local onde o crime aconteceu, no retorno da rodovia AL-220, ao final do quarteirão do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM).

Marcelo Leite foi atingido com um tiro de fuzil disparado de uma viatura policial na madrugada de 14 de novembro de 2022, na rodovia AL-220, em Arapiraca, e morreu no dia 5 de dezembro, alguns dias após ser transferido para um hospital em São Paulo, depois de ter sido internado no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, e na Santa Casa de Misericórdia, em Maceió.

Segundo a polícia, Marcelo Leite foi alvejado após ter passado em alta velocidade por um quebra-molas dirigindo seu veículo depois de ter ignorado uma ordem de parada das guarnições policiais responsáveis pela abordagem.

Conforme o relato registrado no flagrante, Marcelo teria reagido à tentativa de abordagem efetuando disparo contra a guarnição policial. Os PMs então teriam revidado atirando nos pneus do carro do empresário, mas um dos projéteis de fuzil atravessou o porta-malas e atingiu a vítima nas costas. Ainda no registro há o relato da apreensão de um revólver que pertenceria ao empresário, com isso, foi registrada a prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

A família de Marcelo, no entanto, contesta as informações contidas no registro da ocorrência e afirma que o empresário não possuía arma de fogo. A família luta por justiça e quer a punição do responsável, ou responsáveis, pelo disparo que atingiu o empresário.