Acidentes

“Não há nada que possa me ligar aos golpistas”, diz Ibaneis Rocha sobre operação

Governador afastado do Distrito Federal, afirmou nesta sexta-feira (20) que irá mostrar sua "completa inocência em relação aos lamentáveis fatos do último dia 8 de janeiro"

Por 7Segundos com CNN Brasil 20/01/2023 19h07
“Não há nada que possa me ligar aos golpistas”, diz Ibaneis Rocha sobre operação
Governador do DF, Ibaneis Rocha, se pronuncia sobre ataques às sedes dos Três Poderes - Foto: Reprodução/CNN

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (20) uma operação na casa de Ibaneis Rocha, em seu escritório de advocacia e no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

“Não há nada que possa me ligar aos golpistas que atacaram os três Poderes. Eu sempre me comportei de modo a colaborar com as investigações e mantenho a mesma postura”, afirmou o governador pelo Twitter.

Na mesma série de posts nas redes sociais, o governador afastado lembrou ter prestado espontaneamente um depoimento à Polícia Federal, “mostrando que não há o que temer”.

A diligência feita hoje na residência e no escritório de Ibaneis foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e acatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

“Mantenho a fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido”, continuou o governador, que disse estar “sempre à disposição para novos esclarecimentos”.

Defesa de Ibaneis

Em entrevista à CNN na tarde desta sexta (20), Alberto Toron, advogado de Ibaneis Rocha, afirmou que o político não foi conivente com os atos criminosos cometidos durante o ataque aos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Toron disse que a notícia da operação de busca e apreensão realizada hoje pela Polícia Federal nos endereços de Ibaneis Rocha, foi recebida com “absoluta surpresa”.

“Nós não acreditamos que nesses ambientes haja qualquer coisa que possa comprometê-lo”, disse Toron, ressaltando que o próprio Ibaneis pediu para prestar depoimento à PF há mais de uma semana e “externou sua repulsa contra os atos golpistas”.

O advogado também lembrou que o governador afastado foi um dos primeiros a reconhecer a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições e colaborar com a equipe de transição de governo.

(Publicado por Carolina Farias)