Lula cobra ajuda de países por preservação ambiental
Presidente vai buscar recursos com grupos de nações mais desenvolvidas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (6), durante conversa com a imprensa, em Londres, que é preciso que os países mais ricos saiam da promessa e injetem recursos para colaborar na preservação das florestas tropicais do planeta, incluindo a Amazônia. O presidente esteve em Londres para participar a coroação do Rei Charles III.
"O problema é que todos os países ricos, desde a COP15, que eu participei quando era presidente, em 2009, prometem dinheiro, prometem fundo, mas a verdade é que esse fundo de R$ 100 bilhões nunca aparece", afirmou.
Perguntado sobre onde pretende apresentar essas demandas, Lula listou os principais fóruns globais que envolvem os países mais ricos.
"Eu vou levar essa conversa pro G7, vou levar para o G20 e vou para os Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], que vamos presidir no ano que vem. E vamos presidir o G20 [em 2024]", prometeu.
O presidente citou a necessidade de fomentar o desenvolvimento de uma indústria verde nos países que ainda possuem florestas tropicais.
"Obviamente que os países que ainda têm floresta estão dispostos a fazer um esforço muito grande. É preciso compensar para que eles possam ter um novo tipo de indústria, de indústria verde".
No início da coletiva de imprensa, Lula lembrou que, somente do lado brasileiro, mais de 25 milhões de pessoas vivem na Amazônia e que precisam de alternativas econômicas para colaborarem na preservação da floresta.
"Nós precisamos levar em conta que, só do lado brasileiro, moram 25 milhões de pessoas, e elas querem ter acesso a bens materiais, querem comer, querem passear. Então, nós precisamos, ao discutir a preservação, discutir como fazer essas pessoas viverem dignamente", observou.
Fundo Amazônia
Ontem (5), durante encontro com Lula em Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou que o país investirá no Fundo Amazônia. O valor será de 80 milhões de libras, cerca de R$ 500 milhões. O premiê afirmou que a entrada do Reino Unido no fundo é um reconhecimento ao trabalho e à liderança do presidente brasileiro no tema da preservação ambiental.
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