Acusados de matar e queimar corpo de comerciante de Santana do Ipanema vão à júri dia 18
Réus simularam sequestro e ocultaram cadáver da vítima

Os acusados do assassinato do empresário Gilmário Alencar dos Santos, mais conhecido como "Gil da Funerária", ocorrido em 2021, vão a júri popular na próxima terça-feira, 18 de julho.
José Henrique Queiroz Barbosa Rocha, 38, e Bruno Barbosa Vilar, 27, serão julgados por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima; furto qualificado e destruição e ocultação de cadáver.
O júri está marcado para o Fórum no município de Olho d'Àgua das Flores, onde o crime aconteceu, de acordo com informações do Alagoas na Net, e será presidido pelo juiz Antônio ìris da Costa Júnior.
José Henrique é acusado de ser autor intelectual do crime. Ele era proprietário de um lava-jato e, junto com o genro, tinha uma dívida de quase R$ 20 mil com a vítima, que estava cobrando o pagamento. O homicídio foi executado por dois funcionários do lava-jato, Bruno Vilar e outro, que morreu em confronto com policiais que tentavam efetuar a prisão dele, na época do crime.
De acordo com o inquérito policial, a intenção de José Henrique, além de se livrar da dívida, era de simular o sequestro de Gil da Funerária, e, dessa forma, obter dinheiro de resgate com a família dele.
Na época das investigações, o genro do dono do lava-jato também chegou a ser investigado. Ele teria sido responsável por transportar os executores do crime após o carro da vítima ser abandonado em Arapiraca, mas foi isentado do crime por José Henrique.
Entenda o caso
O empresário Gilmário Alencar é dado como desaparecido no dia 24 de fevereiro de 2021. A família acionou a polícia informando que ele havia saído de casa dizendo que faria uma viagem até Bom Conselho (PE), mas não chegou ao destino.
De acordo com a polícia, ainda em Olho d'Água das Flores, a vítima foi atraída para o lava-jato, onde foi rendido pelos dois funcionários armados. Gil da funerária foi assassinado por estrangulamento e seu corpo foi deixado dentro do escritório do estabelecimento.
Para simular o sequestro, os dois funcionários dirigiram o veículo que pertencia à vítima, uma Hilux SW4 até Arapiraca, abandonando o veículo em um posto de combustíveis.
Os dois criminosos voltaram para Olho d'Água das Flores e jundo com o dono do lava-jato levaram o corpo para a propriedade rural, onde o corpo foi incendiado em uma espécie de cisterna.
Quatro dias depois, as investigações policiais comandadas pelo delegado Gustavo Xavier apontaram o envolvimento de José Henrique e dos funcionários deles no crime. Durante operação para efetuar a prisão deles, houve confronto e um dos investigados morreu na troca de tiros com os policiais.
Após a prisão de José Henrique e Bruno, o corpo de Gil da Farmácia foi encontrado, carbonizando, no interior de um reservatório dentro de uma propriedade rural que pertencia ao acusado de ser mandante do crime.
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