Rodrigo Cunha destaca acordo entre Prefeitura e Braskem e critica “políticos oportunistas” que só agora defendem os moradores
Cunha relembrou que “esta luta por Justiça começou lá atrás, em 2019"
O senador Rodrigo Cunha (Podemos) destacou nesta sexta-feira (21) o acordo celebrado entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem, que garantiu ao município o ressarcimento de R$ 1,7 bilhão em razão do afundamento do solo de bairros inteiros da capital alagoana.
Com atuação firme em defesa dos atingidos pela tragédia, o senador alagoano, desde o princípio, foi voz ativa na busca pela responsabilização da Braskem e pela reparação financeira aos moradores das localidades afetadas e da cidade.
Cunha relembrou que “esta luta por Justiça começou lá atrás, em 2019, quando lideramos o esforço para realizar uma investigação aprofundada, resultando na primeira na audiência pública nacional sobre o caso e na qual ficou comprovada a culpa da Braskem nesta tragédia”.
Foi na audiência pública convocada por Cunha, há 4 anos no Senado Federal, que a posição de culpabilidade da Braskem no caso do afundamento dos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto ficou comprovada.
O parlamentar ainda disse que “a chegada destes R$ 1,7 bilhão deve ser comemorada” e parabenizou o prefeito JHC. Contudo, Rodrigo afirmou que “esta reparação financeira não anula a dor e o sofrimento de milhares de famílias, e de centenas de empresários, que perderam parte de sua história e seu patrimônio por irresponsabilidade da Braskem”.
Crítica a Renan Calheiros
Rodrigo Cunha ainda criticou a posição do senador Renan Calheiros (MDB), que descredibilizou o acordo por meio de suas redes sociais e, somente agora passados quase 5 anos do começo da crise do Pinheiro, surgiu como defensor da luta dos moradores e empresários da região.
“Parece que tem político alagoano torcendo contra, criticando o acordo sem nunca ter feito nada de concreto para ajudar a resolver a questão. São políticos oportunistas, que só agora acordaram para a causa e ainda tentam surfam – e faturar politicamente de forma inescrupulosa – em cima do sofrimento alheio”, disse Cunha acerca do posicionamento de Calheiros.