Assassinato de Fernando Villavicencio: veja a repercussão da morte do candidato à presidência do Equador
Villavicencio foi morto a tiros nesta quarta-feira (9), ao sair de um comício em Quito. Lideranças políticas e autoridades da América Latina manifestaram preocupações e solidariedade

O assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, na terça-feira (9), causou repercussão entre políticos e autoridades de toda a América Latina.
Villavicencio foi alvo de um atentado a tiros enquanto deixava um comício em Quito. Outras nove pessoas ficaram feridas. Veja detalhes do crime mais abaixo.
Confira, a seguir, a reação de lideranças e governos ao crime no Equador.
No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores disse ter tomado conhecimento do caso "com profunda consternação".
"Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos", comunicou o ministério em nota.
O atual presidente do Equador disse em uma rede social que o crime contra Villavicencio não pode ficar impune.
"O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles", disse o presidente.
Rafael Correa, a quem Villavicencio era crítico, lamentou o assassinato do candidato e disse que o país se tornou em um "estado falido".
"Minha solidariedade a sua família e a todas as famílias das vítimas da violência. Aqueles que pretendem semear ainda mais ódio com esta nova tragédia, espero que entendam que ela só continua nos destruindo", escreveu o ex-presidente.
O presidente eleito do Paraguai repudiou o assassinato de Villavicencio.
"Estamos com a nação-irmã Equador neste momento difícil", publicou em uma rede social.
A Presidência do Chile também condenou o crime e prestou condolências ao povo equatoriano e à família do candidato.
"Este fato injustificável nos lembra da importância de fortalecer a convivência democrática e o diálogo como ferramenta para combater a intolerância e a violência", disse em nota.
A OEA pediu para que os demais candidatos à presidência do Equador reforcem as medidas de segurança e recomendou ao governo garantir a integridade dos participantes do processo eleitoral.
"A segurança dos candidatos é fundamental para manter a confiança no sistema democrático."
Candidatos à presidência
Os concorrentes de Villavicencio nas eleições também publicaram mensagens em apoio aos familiares do candidato.
Veja abaixo:
Luisa González
"Isso deixa todos nós em luto, minha solidariedade a toda a sua família... Este ato vil não ficará impune!"
Daniel Noboa Azin
"Este é um ataque contra o país, democracia e a paz de todos os equatorianos."
Xavier Hervas
"Chegamos a um ponto crítico. Minha solidariedade à família de Fernando Villavicencio. Ele é mais um equatoriano vítima do crime organizado."
Yaku Pérez
"Estou indignado com esse covarde assassinato a Fernando Villavicencio. Expresso a minha solidariedade aos familiares, simpatizantes e militantes."
Otto Sonnenholzner
"Nossas mais profundas condolências e profunda solidariedade aos entes queridos de Fernando Villavicencio. Que Deus o guarde em sua glória."
Bolívar Armijos
"O Equador está de luto, o país sangra de tanta violência e insegurança, nossa profunda solidariedade aos familiares e seguidores de Fernando Villavicencio."
Jan Topic
"Lamento profundamente o assassinato de Fernando Villavicencio nas mãos de criminosos. Minhas condolências à família e solidariedade aos seus seguidores e amigos. Hoje, mais do que nunca, é reiterada a necessidade de agir com mão firme contra o crime."
Assassinato
Segundo a imprensa do Equador, Fernando Villavicencio sofreu três tiros na cabeça ao deixar um comício em Quito. O ataque também deixou nove pessoas feridas.
Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o candidato deixando o local onde acontecia o comício. Ele é colocado em um carro por agentes de segurança. Em seguida, é possível ouvir uma série de disparos de arma de fogo. Veja acima.
Segundo o governo do Equador, os criminosos usaram uma granada durante o atentado, mas o artefato não explodiu. Na tentativa de fuga, houve troca de tiros com a polícia, e um dos suspeitos morreu.
O partido Movimiento Construye, ao qual Villavicencio pertencia, informou que também teve a sede atacada por homens armados.
Policiais fizeram buscas por bairros de Quito e conseguiram prender seis pessoas. Em um dos imóveis, os agentes encontraram armas e granadas.
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