“Superquinta” tem depoimentos de Bolsonaro e aliados à PF e de G. Dias à CPMI do 8/1
Ex-presidente e seus aliados falarão sobre o caso das joias recebidas da Arábia Saudita
Esta “super” quinta-feira (31) será marcada pelos depoimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus aliados à Polícia Federal (PF) sobre as joias recebidas da Arábia Saudita, e também pela oitiva do general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), à CPMI do 8 de janeiro.
A Polícia Federal quer saber de Bolsonaro de onde partiu a ideia para vender as joias e relógios recebidos de presente da Arábia Saudita, para quem foram vendidos, e como foi o processo de recompra e retorno de alguns itens para o Brasil.
As declarações à PF serão simultâneas, a partir das 11h, para evitar que os seguintes depoentes combinem versões:
-Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama
-Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência da República e advogado de Jair Bolsonaro
-Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
-General Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid
-Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro
-Tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República
-Coronel Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência da República
Uma das questões que devem ser feitas ao ex-presidente, de acordo com apuração da CNN, é sobre se ele deu uma ordem expressa para que Mauro Cid vendesse no exterior o relógio Rolex, posteriormente recomprado pelo advogado Frederick Wassef.
A PF também procurará saber se o ex-presidente pediu para que outros presentes vindos de autoridades da Arábia Saudita fossem vendidos no exterior.
Além disso, o ex-chefe do Executivo deve ser questionado se recebeu dinheiro vivo pela venda dos itens.
Nem todas as peças teriam sido encontradas até agora, como um relógio Patek Philippe fotografado pelo ex-ajudante de ordens.
A estratégia da PF foi recebida no entorno de Bolsonaro como uma espécie de “acareação” disfarçada.
Em conversas reservadas, o ex-presidente tem dito que confia em Mauro Cid e não acredita que o ex-ajudante de ordens vá de fato embarcar num plano de delação, apesar da colaboração cada vez mais estreita do ex-auxiliar com a Polícia Federal.
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