Jovens penedenses participam de Oficina de Percussão de Rua com Jair Mendes
A atividade teve o objetivo de trazer algumas experiências dos trabalhos desenvolvidos com o grupo Timodé, fundado na França

Cerca de 22 pessoas participaram, na quinta-feira (19), da Oficina de Percussão de Rua do Festival de Música de Penedo. O encontro ocorreu em frente à Igreja da Nossa Senhora das Correntes, com a direção e a instrução do músico percussionista Jair Mendes, brasileiro, que mora na França há alguns anos, onde se firmou como professor de percussão.
Segundo o músico, a atividade teve o objetivo de trazer algumas experiências dos trabalhos desenvolvidos com o grupo Timodé, que foi fundado por ele na França há mais de dez anos. Na ocasião, jovens e adultos fizeram uma roda e experimentaram diversas formas de construir ritmos por meio de batuques, utilizando instrumentos como atabaques, tarol, surdo, entre outros.
"Eu vim aqui para desenvolver esse trabalho muito especial para mim. É muito satisfatório estar aqui pela segunda vez e ver o desempenho de cada um desses jovens e a alegria, o sorriso. Além disso, é gratificante poder compartilhar a minha experiência com cada um deles. O Festival é um espaço de integração e acessibilidade e é muito lindo ver isso tudo", disse Mendes.
Na oficina, Jair testava vários ritmos junto com os participantes, que acabava na criação de uma nova composição, uma nova melodia. Ele também fazia sons com a boca e com as mãos com o intuito de passar os tempos dos batuques, de acordo com cada instrumento. O grupo se concentrava nos estilos da música baiana.
Gisele Beatriz Santos, de 15 anos, é de Penedo e foi uma das jovens que participaram da oficina. Ela contou que ama tocar instrumentos e que a oficina a motivou bastante a ir em busca do sonho de ser multi-instrumentista. "Meu sonho é ser multi-instrumentista, então estar aqui é uma sensação imensa. Meu instrumento favorito é o tarol, mas também gosto de tocar pratos. Gosto de tocar todos os instrumentos de fanfarra. Aprendi muito com essa oficina, foi muito bom. Agradeço muito ao Festival por essa oportunidade", relatou a garota.
Para Camile Vitória, de 15 anos, natural de Pernambuco e estudante, foi uma experiência nova e diferente. "É uma cultura que é diferente, é outro ritmo, é outra levada. Então foi muito bom estar aqui, conhecer pessoas, técnicas novas, ritmos novos. Já toco percussão: bateria, zabumba, triângulo. Essa oficina vai agregar muito na minha formação. Qualquer coisa que tenha conhecimento sempre ajuda".
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