Geral

Ex-vereador de São Brás é investigado no Acre por tentativa de homicídio e importunação sexual

Jaelson dos Santos Silva, conhecido como Mima, é policial civil concursado e foi afastado das funções

Por 7Segundos 06/12/2023 13h01 - Atualizado em 06/12/2023 13h01
Ex-vereador de São Brás é investigado no Acre por tentativa de homicídio e importunação sexual
Ex-vereador de São Brás, mais conhecido como Mima - Foto: divulgação

O ex-vereador de São Brás, Jaelson dos Santos Silva, mais conhecido como Mima, está respondendo a dois processos criminais no Acre, onde ele vive atualmente. Ele é acusado de cometer crimes de tentativa de homicídio e importunação sexual.

Mima, que é natural de Porto Real do Colégio, foi eleito vereador em São Brás em 2016, mas teve o mandato cassado em 2020, por quebra de decoro parlamentar. Conforme o processo disciplinar que ele respondeu à época, ele teria arremessado dinheiro na Mesa Diretora da Câmara e foi acusado de arrombar cadeados e invadir uma escola sob pretexto de fiscalização. Ainda em São Brás, ele foi investigado por agressão.

O ex-vereador atualmente mora no Acre, onde atua como policial civil concursado no município de Assis Brasil, e segundo a imprensa local, se envolveu em uma colisão de trânsito, perseguiu e tentou matar o condutor do outro veículo envolvido no acidente.

"De acordo com as investigações, o agente policial, motivado pelo dano material provocado em seu veículo, motivo fútil, só não concluiu seu intento criminoso porque foi impedido por terceiros. Consta que, em razão da perseguição, a vítima sofreu um segundo acidente de trânsito que a fez ficar inconsciente, momento em que o acusado conseguiu alcançá-la e passou a agredi-la com extrema violência enquanto ainda estava desacordada", informa o aite de notícias "O Alto Acre".

Três dias depois, a Justiça aceitou outra denúncia feita pelo Ministério Público contra Mima, desta vez pelo crime de importunação sexual.

Após ser tornado réu nos dois processos, o juiz da comarca de Assis Brasil, Clóvis de Souza Lodi, definiu que Mima deverá cumprir medidas cautelares: afastamento da função de policial civil, devolução da arma da instituição, proibição de frequentar a delegacia do município e de manter contato com vítimas e testemunhas dos processos. A decisão tem validade de 90 dias.