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Sesau orienta quando e onde procurar atendimento em casos de picadas de escorpiões

No verão, o número de acidentes com animais peçonhentos tende a aumentar, conforme especialista

Por 7segundos 04/03/2024 14h02
Sesau orienta quando e onde procurar atendimento em casos de picadas de escorpiões
Preocupação maior é com as crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa - Foto: Ascom

No verão, devido às altas temperaturas, o número de acidentes com escorpiões tende a aumentar. Mas, no caso de sofrer uma picada, quando e onde procurar atendimento? De acordo com a enfermeira do Programa de Controle de Animais Peçonhentos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Fernanda Vieira, é necessário atentar para os sintomas apresentados e as unidades que são referência para este tipo de atendimento.

Fernanda Vieira salienta que a maior preocupação é com as crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa. Segundo os especialistas, esse público é o mais suscetível a sofrer complicações decorrentes do ataque de animais peçonhentos, principalmente dos escorpiões.

A enfermeira do Programa de Controle de Animais Peçonhentos da Sesau explicou que, em casos de picadas, é recomendável limpar o local com água e sabão. “Também é importante procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) municipal para receber atendimento. Mas se o caso for grave, o paciente será encaminhado para uma unidade de referência ou ele mesmo pode já procurá-la, visando receber o soro antiescorpiônico, que só é prescrito em casos graves”, salientou.

Em casos de agravamento dos sintomas, as vítimas que residem em Maceió, ou na região metropolitana da capital, devem se deslocar para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro do Martins, para a UPA do Jacintinho ou para o Hospital Escola Helvio Auto (HEHA), no Trapiche.

Já se a pessoa que se encontra no interior de Alagoas deve procurar atendimento no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca; Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia; Hospital Regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios; e Unidade Mista Djalma dos Anjos, em Pão de Açúcar.

Também são referência para o atendimento a pacientes que sofreram picadas de escorpião a Unidade de Emergência Antônio dos Anjos, em Penedo; a Unidade Mista Arnon de Mello, em Piranhas; o Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema; a UPA de Coruripe; a Upa de Maragogi; o Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo; a UPA de São Miguel dos Campos; e o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares.

Prevenção de Acidentes


Fernanda Vieira enfatizou, entretanto, que os acidentes com escorpiões podem ser evitados, bastando para isso atentar para alguns cuidados básicos. “É necessário limpar com frequência as caixas de gorduras e mantê-las vedadas e, antes de utilizar sapatos, toalhas e roupas, verificar que não há um escorpião agarrado”, alerta a enfermeira do Programa de Controle de Animais Peçonhentos da Sesau.

Outro cuidado importante é cobrir os ralos e acondicionar bem o lixo, visando não atrair baratas, que fazem parte da cadeia alimentar do escorpião, além de não entulhar material de construção. “Deve-se evitar colocar as mãos em buracos no solo, troncos ou pedaços de madeira, e sempre utilizar luvas quando for preciso executar este tipo de ação”, orientou.

Dados


Segundo o Programa de Controle de Animais Peçonhentos da Sesau, Alagoas registrou 11.634 casos em 2023, sendo 1.527 no período de janeiro a fevereiro. Já no primeiro bimestre deste ano foram 1.112 casos e não houve registro de óbitos em nenhum dos períodos analisados.