Polícia

Acusado de matar Mônica Cavalcante levava vida boa na Bolívia e namorava estudante de medicina

Leandro Pinheiro ficou 290 dias foragido da Justiça

Por Erick Balbino/7Segundos 05/04/2024 06h06 - Atualizado em 05/04/2024 09h09
Acusado de matar Mônica Cavalcante levava vida boa na Bolívia e namorava estudante de medicina
Assassino de Mônica Cavalcante levava vida boa na Bolívia e namorava estudante de medicina - Foto: Cortesia

O acusado pelo assassino da jovem Mônica Cavalcante, Leandro Pinheiro Barros, foi encontrado desfrutando de uma vida social aparentemente normal na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde se refugiou após o crime que chocou o estado de Alagoas em junho do ano passado, e ainda namorava uma estudante de Medicina.

Mônica Cavalcante, de 26 anos, residente do município de São José da Tapera, interior de Alagoas, foi vítima de feminicídio. Momentos antes de sua morte, ela gravou um vídeo denunciando seu marido como o responsável caso algo lhe acontecesse. Tragicamente, Mônica foi assassinada em frente ao fórum da cidade, após sair sozinha de uma festa junina, onde havia discutido com Leandro.

Preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, Leandro estava na condição de foragido da justiça há 290 dias. De acordo com informações da polícia, ele deve ser repatriado ao estado de Alagoas até o fim de semana e será encaminhado ao sistema prisional.

O acusado foi localizado graças a um minucioso trabalho de investigação, que envolveu agências de inteligência. A informação de sua fuga para a Bolívia chegou às autoridades policiais ainda no início das investigações. O delegado Thales Araújo, da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), destacou a complexidade do caso: "A grande dificuldade foi o tempo transcorrido e o grande número de falsas informações que eram apresentadas, mas, através de um trabalho extremamente técnico e perseverante, houve a captura".

Segundo relatos do delegado, após sua localização e prisão, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com a Bolívia, trouxe Leandro de volta ao Brasil. Durante o interrogatório inicial, ele alegou estar embriagado no momento do crime.