Policial civil é preso após agredir mulher em shopping na parte alta da capital
O agente teria dado um tapa na cara da vítima

Um policial civil de 43 anos, que não teve a identidade divulgada, foi detido nessa sexta-feira (6), após ser acusado de agredir uma mulher dentro de um shopping localizado no bairro Benedito Bentes.
O agente da PC/AL negou as acusações e foi liberado após pagar uma fiança de R$21.180.
De acordo com relatos, a vítima, uma mulher de 27 anos, afirmou que conheceu o policial em um bar na noite anterior e concordou em se encontrar com ele para um almoço na quinta-feira (4). Acompanhada por seu filho de 5 anos e uma amiga com seu próprio filho, a jovem aceitou o convite do policial, que acabou resultando em uma situação alarmante.
Segundo o depoimento da mulher, ao tentar pagar a conta do restaurante, o cartão de crédito do policial foi recusado várias vezes, levando-a a quitar o valor. No entanto, ao questionar sobre a devolução do dinheiro, uma discussão acalorada teria se iniciado, culminando com o policial desferindo um tapa em seu rosto.
A cena teria sido capturada pelas câmeras de segurança do estabelecimento, corroborando o relato da vítima. Em um momento ainda mais perturbador, o agente teria ameaçado a mulher, dizendo: “quer que eu estoure você aqui agora?”. Tentativas de deixar o local foram frustradas pelos seguranças do shopping.
Por sua vez, o policial negou categoricamente as acusações, afirmando que o desentendimento ocorreu durante o pagamento da conta, devido a problemas com o cartão de crédito. Ele alegou ter conhecido a mulher em um site de relacionamento, marcando um encontro casual, sem qualquer envolvimento anterior.
Durante a audiência de custódia, a Justiça determinou uma série de medidas cautelares, incluindo o pagamento de fiança, a suspensão do porte de arma, e a proibição de contato com a vítima e testemunhas. Além disso, o policial foi proibido de frequentar locais como bares, boates, festas e casas de shows.
O juiz responsável pela audiência também ordenou que as imagens das câmeras de segurança do shopping fossem requisitadas, e um ofício fosse enviado ao Ministério Público para investigar o caso. Adicionalmente, a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada para abrir um processo administrativo disciplinar, resultando na suspensão do agente de suas funções operacionais.
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