Polícia

Sete pessoas são mortas em chacina em praça no interior do Ceará

Outras duas pessoas foram baleadas e socorridas

Por 7Segundos com G1 20/06/2024 07h07
Sete pessoas são mortas em chacina em praça no interior do Ceará
Sete pessoas são mortas em chacina em praça no interior do Ceará - Foto: Reprodução

Sete pessoas foram mortas a tiros em uma chacina na Praça Clóvis Beviláqua, no Centro da cidade de Viçosa do Ceará, no interior do Ceará, na madrugada desta quinta-feira (20). Outras duas pessoas ficaram feridas.

Conforme o Batalhão da Polícia Militar do município, parte do grupo estava fazendo uma comemoração na praça da matriz quando ocupantes de veículos passaram atirando, por volta das 3h. Na ação, nove pessoas foram baleadas, destas, sete morreram no local e duas foram socorridas.

Os sobreviventes foram levados ao Hospital Municipal de Viçosa e em seguida transferidos para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, na cidade de Tianguá. O estado de saúde dos baleados não foi informado. 

A polícia isolou a praça. Entre as vítimas mortas estão homens e mulheres, que ainda não foram identificados formalmente. 

Em nota, a Secretaria da Segurança do Ceará afirma que equipes policiais estão "em diligências ininterruptas, com o intuito de elucidar as sete mortes e duas lesões à bala" na cidade Viçosa do Ceará. 

O secretário da Segurança, Roberto Sá, e membros da cúpula das forças policiais do estado se deslocam para o município para atuar no caso, conforme a pasta.

Segunda chacina em dois anos

Essa é a segunda chacina registrada em Viçosa do Ceará em dois anos. No caso anterior, quatro pessoas foram mortas a tiros em uma residência, na madrugada do dia 11 de dezembro de 2021. 

As vítimas eram mãe, filha, o companheiro da jovem e um primo dela. Eles estavam na casa quando suspeitos armados invadiram o local atirando. As duas mulheres foram mortas em um dos quartos da residência e os homens em outros cômodos. Após o crime, os suspeitos fugiram. 

Em dezembro do mesmo ano, a polícia prendeu Expedito Erivan Melo da Silva, conhecido como Kiko, apontado como chefe de um grupo criminoso com atuação em Tianguá e suspeito de participação na chacina.