Aprovados no concurso municipal de Maravilha reclamam do descumprimento do prazo de convocação
Sinteal protocolou um ofício ao Promotor de Justiça da comarca da cidade
Em Maravilha, os participantes do concurso público da rede municipal de educação, que foi realizado em 2023, ainda aguardam convocação e se queixam do município ainda não ter nomeado os aprovados dentro do prazo estabelecido pelo próprio edital.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) protocolou, nessa segunda-feira (29), um ofício ao Promotor de Justiça da comarca de Maravilha.
No documento, o sindicato solicita providências referentes ao concurso público realizado em 2023, que não nomeou os aprovados dentro do prazo estipulado pelo edital.
A presidente do núcleo regional do Sinteal de Santana do Ipanema, Cristina Alves, esclarece as razões da denúncia ao Ministério Público de Alagoas (MPAL).
“Eles deixaram o prazo expirar e não nomearam os aprovados. É um descumprimento dos princípios constitucionais da administração pública, especialmente os da eficiência e da moralidade, além de comprometer a lisura do certame e gerar prejuízos aos candidatos, que aguardam há muito tempo pela nomeação”, disse.
Ser aprovado e classificado em um concurso público é o objetivo de muitos, porém a conquista é alcançada por poucos. A demora em divulgar o resultado é um fator que pode causar frustração e incerteza entre os candidatos, que ficam ansiosos para saber se foram selecionados.
Um dos concorrentes à vaga no concurso, entrou em contato com a redação do portal 7Segundos e relatou sobre a dificuldade na transparência do órgão municipal com as pessoas que aguardam o resultado que, segundo ele, iria ocorrer até 6 de junho deste ano.
“Estamos há mais de um mês tentando obter informações sobre a nomeação, mas até agora o município não forneceu nenhuma resposta. Fizemos a entrega de documentação, exames e perícia médica. Continuamos aguardando a nomeação e posse, mas não conseguimos obter informações nem presencialmente, nem por meio de contato telefônico ou pela internet”, contou um dos candidatos — o qual não quis se identificar.
Entregar uma educação de qualidade é desafiador quando os profissionais enfrentam precarização ou sobrecarga antes mesmo de iniciar sua atuação na área. Isso não só afeta o desenvolvimento profissional dos educadores, mas também compromete o ambiente escolar.
Até o momento da publicação desta matéria, o município de Maravilha não se manifestou sobre a questão, deixando sem resposta — mais uma vez — as solicitações e preocupações apresentadas.
*Estagiário sob supervisão da redação
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