Agreste

Família pede justiça durante missa de três meses pela morte do blogueiro Adriano Soares

Uma pessoa foi presa pelo crime

Por Erick Balbino/7Segundos 19/09/2024 07h07
Família pede justiça durante missa de três meses pela morte do blogueiro Adriano Soares
Familia de Adriano Soares pede por Justiça - Foto: Reprodução

Na noite desta quarta-feira (18), familiares e amigos de Adriano de Farias Firmino Silva, de 33 anos, assassinado a tiros em Junqueiro, Alagoas, em 18 de junho de 2024, se reuniram no povoado Retiro para celebrar uma missa em memória da vítima.

O momento, marcado pela comoção e pela saudade, também foi de apelo por justiça, já que um dos suspeitos do crime foi preso, mas a investigação ainda segue em curso.

Adriano Soares, como era mais conhecido, foi morto dentro do próprio carro, a poucos metros de sua residência. Na ocasião, criminosos em outro veículo emparelharam com o automóvel da vítima e efetuaram os disparos que tiraram sua vida. O caso, que chocou a comunidade local, trouxe um forte clamor popular por respostas e responsabilização dos envolvidos.

Durante a missa, marcada por orações e homenagens, os familiares de Adriano reforçaram o pedido de justiça, cobrando das autoridades a conclusão das investigações e a prisão de todos os envolvidos no homicídio. "Não é só uma questão de justiça por ele, mas por todos que já perderam alguém de forma brutal. Precisamos acreditar que as coisas podem mudar", declarou um parente da vítima, emocionado.

Investigação e prisão de suspeito

Em 21 de agosto de 2024, pouco mais de dois meses após o assassinato, a Polícia Civil de Alagoas prendeu um dos suspeitos, apontado como um dos executores do crime. Ele foi detido durante uma carreata política no município de Teotônio Vilela. A prisão foi considerada um passo importante na investigação, que é conduzida pelos delegados João Marcello Almeida, Thales Araújo e Bruno Emílio.

Os delegados afirmaram que a prisão do suspeito representa um avanço significativo, mas destacaram que as diligências continuam sob sigilo. "Estamos empenhados em identificar todos os envolvidos e garantir que cada um seja devidamente responsabilizado", afirmou o delegado Thales Araújo.