Arapiraca: Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres ocorre no próximo domingo (1)
Concentração será a partir das 15h no Grupo Mulheres do Brasil

Em sua 7ª edição, a Caminhada pelo Fim da Violência contra mulheres e Meninas, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, ocorre no dia 1 de dezembro, em várias cidades no Brasil e no exterior. Em Arapiraca, a concentração será a partir das 15h no Grupo Mulheres do Brasil, no Bosque das Arapiracas, com a presença de representantes de órgãos que atuam na defesa da mulher.
A violência de gênero é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma pandemia global, cujas estatísticas são alarmantes. Segundo relatório da instituição, mais de 81 mil mulheres foram assassinadas no mundo, em 2021, o que equivale a 5 mortes por hora. Desse total, 56% foram mortas pelos seus parceiros ou companheiros.
Essa realidade também se reflete no Brasil, onde uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos, três são vítimas de feminicídio por dia, e 26 sofrem agressões por hora, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Dados do mesmo Fórum, divulgados no início de novembro/23, apontam que, apenas no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 2,6% nos casos de feminicídio no país, num comparativo ao mesmo período em 2022. Os casos de estupros subiram 14,9%, sendo que, destes, 70% tiveram meninas de até 13 anos como vítimas.
Para o Grupo Mulheres do Brasil, esse é um problema grave que afeta toda a sociedade, e por isso, faz um alerta para essa temática global, convocando a população a participar da 7ª. Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, que acontece no dia 1 dezembro, em várias cidades do país e no exterior. O objetivo é que a sociedade se una a essa causa.
Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, ressalta que não é possível assistir passivamente a casos de violência contra as mulheres, pois é um problema de toda a sociedade.
“Nos engajamos fortemente nesta causa global, que diz respeito a todos nós, pois não podemos mais aceitar que uma mulher passe por uma situação de violência simplesmente pela sua condição de gênero. Por isso, já estamos na sétima edição da nossa Caminhada anual que visa chamar a atenção da sociedade civil para que possamos lutar e erradicar toda forma de violência contra mulheres e meninas”, afirma Luiza Helena.
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